De acordo com o CEO da PlayStation, Jim Ryan, a Microsoft "prometeu" manter Call of Duty na plataforma de games da Sony por três anos além do atual acordo vigente com a Activision Blizzard (que prevê mais três jogos). No entanto, a proposta não agradou, sendo considerada "inadequada em muitos níveis".
A divisão de Phil Spencer já havia revelado há poucos dias que "forneceu um acordo assinado com a Sony para garantir Call of Duty no PlayStation, com paridade de recursos e conteúdo por pelo menos mais alguns anos" e que a oferta "vai muito além dos acordos típicos da indústria de jogos". Não temos informações exatas, mas o acordo que a Sony tem agora com relação a Call of Duty deve incluir, pelo menos, os próximos três lançamentos.
É importante lembrar que a Microsoft ainda não desistiu de comprar a Activision Blizzard por US$ 69 bilhões. A negociação está sendo avaliada por órgãos reguladores, já que existe uma preocupação com a possibilidade dessa aquisição prejudicar a distribuição dos games da desenvolvedora em consoles e serviços de assinatura que não sejam o Xbox / Games Pass.
Crédito: Divulgação | Call of Duty.Fonte: Call of Duty
A Sony está justamente usando esse argumento contra a proposta da Microsoft, já que ela potencialmente impactaria os jogadores da sua plataforma. "Queremos garantir que os jogadores de PlayStation continuem tendo a experiência de Call of Duty da mais alta qualidade, e a proposta da Microsoft mina esse princípio.", explica o Ryan.
O CEO também afirmou ao GamesIndustry.biz que não pretendia expor essa "negociação privada" inicialmente. Porém, ele complementa: "sinto a necessidade de esclarecer as coisas porque Phil Spencer trouxe isso para o fórum público".
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