É inevitável que alguém com o costume de jogar no PC tenha que conferir os requisitos recomendados ou mínimos para saber se é possível aproveitar os games que tem vontade de experimentar. Em algumas situações, seu computador pode conseguir rodar os lançamentos mais recentes, mas sofrer para entregar uma boa performance em títulos específicos. Isso acontece porque alguns games realmente são mais exigentes ou apresentam recursos mais pesados, enquanto outros são mais mal otimizados que qualquer outra coisa.
Alguns desses títulos são notórios por isso, sendo sempre lembrados como games pesados que poucos PCs eram capazes de rodar com tudo nas configurações máximas quando foram lançados. Caso tenha ficado curioso, pode conferir a nossa lista desses jogos logo abaixo!
Cyberpunk 2077
Não deve ser uma surpresa ver Cyberpunk 2077 abrindo a lista de jogos pesados para PC, especialmente para quem o jogou na época do lançamento. Por não estar bem otimizado, até os computadores mais poderosos tinham dificuldade para rodá-lo de maneira estável e com as configurações altas, o que mudou apenas depois de inúmeras atualizações.
Agora já é possível jogá-lo sem os presenciar os horrores de falta de otimização e seus inúmeros bugs, mas você ainda precisará de uma GTX 1060 de 6GB e 12 GB de memória RAM se quiser seguir as configurações recomendadas pela CD Projekt Red. Se preferir tirar todo o proveito de tudo o que Cyberpunk 2077 tem a oferecer, a melhor aposta é uma placa de vídeo da série RTX. Afinal, quem é que não gostaria de viajar por Night City com o Ray Tracing e todos os outros efeitos visuais ativados enquanto o fps continua estável, não é?!
Red Dead Redemption 2
Quando se falava da possível sequência de Red Dead Redemption, não havia dúvidas sobre o quanto ela era aguardada há anos pelos fãs da franquia, mas que esse também seria um jogo muito grande, detalhado e visualmente deslumbrante, o que obviamente o faria ser bem pesado em contrapartida. É claro que isso se tornou realidade quando Red Dead Redemption 2 chegou ao PS4 e Xbox One em 2018.
Para quem não lembra, demorou cerca de 13 meses para o game receber um port de PC no final de 2019 e logo ficou claro que a Rockstar não tinha se limitado ao hardware dos consoles da antiga geração quando começou a trabalhar nessa versão. Na configuração recomendada, os jogadores precisariam de uma placa GTX 1060 de 6 GB, 12 GB de memória RAM e nada menos do que 150 GB de armazenamento disponível, o que não é uma combinação barata.
É claro que para rodar o game na melhor forma possível, você teria que ter um PC ainda mais potente que isso, então Red Dead Redemption 2 merece facilmente o seu lugar nesta lista.
Assassin's Creed: Valhalla
A mais recente aventura de uma das franquias mais populares no mundo dos games também é uma das mais exigentes da série, pelo menos para quem quer ver o mundo nórdico de Assassin's Creed: Valhalla nas configurações altas, na resolução Full HD e com 60 fps estáveis.
Neste caso, é preciso ter uma GTX 1080, 8 GB de memória RAM e pelo menos 50 GB de armazenamento disponível. Até dá para rodar o game com um PC mais simples, mas você terá que abrir de efeitos, detalhes e da alta resolução que o game tem a oferecer. Agora se quiser o máximo possível, incluindo resolução 4K, é bom ir atrás de uma RTX 3080.
Far Cry 6
Outro game da Ubisoft que não podia faltar nesta lista é o Far Cry 6, que surpreendeu quando mostrou que seus requisitos recomendados exigiam uma GTX 1080 e 16 GB de memória RAM para quem quisesse jogá-lo no padrão de Full HD e 60 fps. Esse é, sem dúvidas, o game mais pesado de toda a franquia, considerando o hardware disponível e requisitado pelos jogos em suas épocas de lançamento, é claro.
Para quem quiser jogar em 4K, a recomendação é utilizar uma RTX 3080 ou 3090, pelo menos para garantir uma alta taxa de frames que fique estável durante todo o gameplay.
Resident Evil Village
Enquanto Resident Evil 7 tem uma ambientação mais contida, sua sequência nos leva a explorar diversos cenários diferentes, dando um ar mais variado e bem mais detalhado. Isso ficou ainda mais em evidência na versão de PC, que é bem exigente para quem tem a intenção de jogá-lo em Full HD com 60 fps, já que o recomendado para isso é uma GTX 1070 e 16 GB de memória RAM.
Para ter uma experiência ainda mais linda com Resident Evil Village, tirando proveito do Ray Tracing, é necessário um investimento mais pesado, mas que deixa esse jogo de terror ainda mais inesquecível.
Dying Light 2
Para quem ama jogos com elementos de sobrevivência e envolvendo zumbis, o Dying Light 2 é uma excelente aposta, mas que exige muito dos nossos pobres PCs. Vamos começar dizendo que o mínimo que você deve ter para sequer rodar o game é uma GTX 1050 Ti e 8 GB de memória RAM, enquanto o recomendado para quem quer o Full HD e 60 fps é simplesmente uma RTX 2060 e 16 GB de RAM.
Se isso não bastasse, essas configurações recomendadas não são capazes de rodar Dying Light 2 com todas as opções no Alto ou no Ultra, então você precisará de um PC ainda mais poderoso se quiser tirar o máximo do potencial deste título.
Metro Exodus: Enchanced Edition
Se a versão original de Metro Exodus já era bem exigente, não é de se surpreender que a tal Enchanced Edition seja mais ainda. Com suporte ao DLSS 2.0 e Ray Tracing obrigatório para rodar o jogo, você precisa de no mínimo uma RTX 2060 e 8 GB de memória RAM para jogar em Full HD e com 45 fps estáveis. Se quiser jogar com resolução 1440 e 60 fps, é necessário ter um PC com uma RTX 3070 e 16GB de RAM.
Com uma tecnologia tão exclusiva sendo obrigatória, o Metro Exodus: Enchanced Edition pode ser coroado como o jogo mais pesado da nossa lista!
Bônus: The Sims 3 e seus DLCs
Pode parecer estranho ver um jogo lançado em 2009 nesta lista, mas considere The Sims 3 como um caso especial e um tipo de bônus por aqui. Esse game já rodava de forma bem sofrida na década passada quando seus DLCs estavam instalados, mas o interessante é que isso não mudou desde então e não importa o quanto o seu PC seja poderoso.
Sua otimização nunca foi das melhores, o que foi se destacando a cada lançamento de novas expansões e pacotes de objetos. Se sempre foi perfeitamente aceitável ter todos os DLCs de The Sims instalado no PC, o mesmo não se diz sobre o terceiro game da franquia. Isso se torna mais evidente ainda com a última expansão, "Ilha Paradisíaca", que mesmo quando instalado somente com o jogo base, ainda trazia grandes problemas de performance e queda de frames frequentes.
Além da otimização, um dos maiores vilões para a performance de The Sims 3 era o fato dele ter um mundo aberto, com atividades e interações ocorrendo no mapa todo ao mesmo tempo. Outro fator era a paleta de cores e texturas, que você mesmo podia aplicar a qualquer roupa ou objeto presente no game da forma que achasse mais interessante.
Desta forma, o jogo tinha que carregar essas texturas especiais e uma cidade cheia de Sims interagindo a todo momento, algo que era bem a frente de seu tempo, tanto na liberdade de criatividade como no quanto os nossos pobres PCs conseguiam aguentar sem o jogo travar e fechar sozinho. Quem sabe o futuro The Sims 5 não consegue retomar essas funcionalidades de uma maneira mais esperta e bem otimizada.