Entra ano sai ano e a franquia Call of Duty chega com uma nova versão. De uma forma ou de outra, os games da série sempre trazem inovações. Dois mil e dezenove foi especial para a série, já que Call of Duty: Modern Warfare foi o jogo mais vendido daquele ano, e pudera ele realmente caiu nas graças da galera, até eu que estava meio desacreditado com jogos de tiro em primeira pessoa passei centenas de horas no PvP do CoD de 2019.
Agora, a Activision está prometendo entregar o Call of Duty mais inovador e ambicioso de sua história. Modern Warfare 2 vai chegar no dia 28 de outubro de 2022 para PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One e PC via Battle.net e Steam e o VOXEL foi convidado para um evento digital para dar uma olhadinha no que vem por aí.
Diferente do seu maior rival, o “Codzinho”, como é chamado carinhosamente, faz o correto e investe em uma campanha que parece bem robusta e com uma história interessante. Os jogadores vão controlar a Força-Tarefa 141 para neutralizar uma conspiração terrorista em ataques aos Estados Unidos e em outros locais no mundo todo (pode até parecer clichê, mas não tem muito como fugir disso, não é?). Quem já jogou Call of Duty vai encontrar personagens já bastante conhecidos, como Capitão Price, Ghost, Soap, Gaz e Laswell. Mas é claro que novos soldados serão apresentados durante a jogatina, como o Coronel Alejandro Vargas, das Forças Especiais do México.
Confira o trailer de lançamento já localizado para o português brasileiro:
Segundo Jack O’Hara, diretor do jogo, o game apresenta um sistema de materiais baseados em física que permite fotogrametria de última geração, um novo sistema de transmissão baseado em um mosaico híbrido, novo sistema de renderização de decalques subaquáticos e de água PBR, iluminação volumétrica dos ambientes, 4K HDR e muito mais, além de um novo pipeline de geometria GPU. Em outras palavras, esse pode ser o game da série que vai elevar o patamar gráfico.
O diretor falou bastante da água que vai ter uma importância extra na gameplay, ele queria incluir a física de combates aquáticos aos tiroteios do game e para isso os designers trabalharam para fazer a “melhor água que a franquia ja teve”. E isso não vai estar presente só na campanha, mas nas partidas PvP também.
De acordo com Stephanie Snowden, Diretora de comunicações da Infinity Ward, o estúdio está focando na nova geração usando um motor gráfico unificado em toda a franquia, começando com Modern Warfare 2 e Warzone 2.0. Esse novo motor é baseado no mesmo usado no primeiro Modern Warfare (2019), mas com novas tecnologias, incluindo novas cadeias de ferramentas, IA e modelos de locomoção refinados.
Impressões
Agora que falamos sobre o que a Activision está fazendo para o novo CoD, vamos para uma parte mais opinativa para que vocês saibam o que eu achei do que assisti durante a apresentação.
Sim, assisti. Infelizmente, não pudemos testar o jogo, mas tivemos o vislumbre de algumas missões da campanha. Devo dizer que uma delas em especial me deixou bem empolgado.
A missão se chama “Nightwar” e, como o próprio nome deve entregar, ela se passa a noite durante uma invasão a um campo inimigo. Tudo é bem cinematográfico e, apesar de um início sem muita ação, o visual de tudo é realmente impressionante. Durante a incursão, um helicóptero é abatido e o visual do fogo e das explosões são belíssimos. Toda a ação é bem coordenada pela Força-Tarefa 141, que o tempo todo está se comunicando passando instruções para o jogador.
A missão "Nightwar" foi uma das que eu mais gostei durante a apresentação
A invasão se dá aos poucos, não é como jogos de FPS em que vem uma cacetada de hordas de inimigos atirando para todo lado desenfreadamente. A ação é contida, mas precisa, e as coisas acontecem numa cadência perfeita. O jogador vai precisar saber a hora de abrir fogo e a hora de usar as ferramentas certas para avançar.
Em uma outra missão, chamada “Wet Work” tivemos a oportunidade de entender melhor o que o diretor quis dizer com ação na água. A jogabilidade em ambientes aquáticos aparenta estar bem natural, toda a movimentação é fluida e sem ser artificial enquanto o personagem está nadando. Existem modos de neutralizar os inimigos mergulhando e pegando eles de surpresa, para aqueles que curtem uma jogatina mais stealth.
A gameplay na água parece muito melhor e mais realista
Trocando em miúdos, fazia tempo que não me empolgava com uma campanha em um FPS. Vanguard até foi interessante, mas eu já havia enjoado da temática de Segunda Guerra, e posso dizer que Call of Duty Modern Warfare 2 deu uma revivida no meu lado jogador de FPS: a história parece profunda, o gameplay é extremamente fluido e graficamente é um show. Se o PvP for tão natural quanto é a campanha, já vi que vou passar boas horas tentando voltar a jogar bem.
Mas é sempre bom relembrar que o que vimos eram vídeos de gameplay, não jogamos o jogo e não tivemos a experiência de segurar o controle (ou o mouse) para realmente chegar e cravar que o game está no caminho certo ou não. Contudo, o que assistimos foi realmente empolgante, só espero que não seja mais um exemplo de vídeos de jogabilidade que não mostram o jogo real.
Agora vamos para a parte que machuca: os preços. Para consoles PlayStation: a versão Cross-Gen chega ao preço sugerido de R$ 329,90; já a Vault Edition chega ao preço sugerido de R$449,90.
Para consoles da família Xbox: a versão Cross-Gen chega ao preço sugerido de R$ 329,90; já a Vault Edition chega ao preço sugerido de R$449,90.
Para PC (os preços são os mesmos em Battle. net e Steam): a versão Standard chega ao preço sugerido de R$ 299,90; já a Vault Edition chega ao preço sugerido de R$419,90.
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