Mais do que lar de algumas das franquias mais renomadas da Big N, o Nintendo Switch também é a casa dos jogos independentes e que tiram grande benefício da portabilidade do sistema híbrido. É muito difícil pensar em jogos indie que acabam ficando de fora da plataforma, e por isso há um catálogo imenso com títulos para todos os gostos — desde experiências mais punitivas como Hollow Knight a simuladores de fazenda como Stardew Valley.
Por esse motivo, o Voxel traz, nas linhas a seguir, uma lista com jogos “indiespensáveis” para o Nintendo Switch. Há grandes chances de que vários deles acabem ficando entre os seus favoritos. Além disso, vários deles constantemente ficam em promoção na loja digital do console. Confira:
Hollow Knight
Produzido pela Team Cherry, Hollow Knight é um metroidvania 2D que bebe da fonte do subgênero soulslike, popularizado por jogos como Dark Souls e Bloodborne. O jogo chama a atenção pela sua gameplay responsiva e visuais desenhados à mão, que dão vida a um mudo sombrio habitado sobretudo por insetos bizarros.
O jogo fez tanto sucesso que sua sequência, Hollow Knight: Silksong, está entre os títulos mais aguardados para Nintendo Switch e sempre figura nos trending topics em dias de Nintendo Direct devido às expectativas de novos anúncios.
Stardew Valley
Produzido e publicado por Eric Barone (ConcernedApe), Stardew Valley busca grandes inspirações na franquia Harvest Moon e entrega um RPG de fazenda que mescla mecânicas de gerenciamento, relacionamentos e até mesmo combates, com a possibilidade de desbravar cavernas em busca de minérios e outros segredos. O game traz localização em português do Brasil e multiplayer cooperativo para até quatro jogadores.
Cuphead
Cuphead foi lançado originalmente como um exclusivo de Xbox, mas logo chegou a outras plataformas e onde também fez grande sucesso. O jogo de tiro e plataforma 2D traz belos gráficos desenhados à mão, inspirados em cartoons norte-americanos dos anos 30, e é referenciado como um dos títulos mais desafiadores da atualidade. Ele chama a atenção principalmente pelo design criativo de chefes e cenários.
Hades
Concorrente a Jogo do Ano pelo The Game Awards de 2020, Hades foi produzido pela Supergiant Games (Bastion e Transistor) e é um roguelike de ação em que o jogador assume controle de Zagreus, que deve batalhar contra inimigos mitológicos para fugir do Submundo infernal. Para isso, ele contará com habilidades cedidas pelos deuses do Olimpo, que podem ser encontradas a cada rodada.
Streets of Rage 4
A famosa franquia de briga de rua da SEGA está de volta e melhor do que nunca pelas mãos da Dotemu. O estúdio francês tem trabalhado com maestria com várias marcas retrô do mundo dos games e, em Streets of Rage 4, os fãs podem esperar uma experiência fiel aos clássicos, mas com uma roupagem mais moderna — com gráficos 2D desenhados à mão, novos personagens e multiplayer para até quatro jogadores.
Blasphemous
Produzido pela The Game Kitchen e publicado pela Team17, Blasphemous é um jogo de ação e plataforma em pixel art que também busca inspirações no subgênero soulslike. O jogo chama atenção sobretudo pelo seu combate visceral, com cenas e finalizações completamente violentas. Ele também promete uma narrativa intensa que se passa no reino desolado de Cvstodia. O seu mundo também não é linear e, como todo bom metroidvania, exige exploração e que os jogadores revisitem locais para descobrir novos segredos e inimigos.
Horizon Chase Turbo
Produzido pelo estúdio brasileiro Aquiris, Horizon Chase Turbo resgata toda a nostalgia dos tempos de Top Gear, do Super Nintendo, para os dias de hoje. Esse é o tipo de jogo que não esconde suas inspirações nos clássicos de corrida arcade dos anos 90 e oferece muita velocidade e uma trilha sonora empolgante. Vale destacar, ainda, o lançamento de um conteúdo adicional baseado em Ayrton Senna que traz uma nova forma de jogar em primeira pessoa, além de novas pistas e veículos jogáveis.
Unsighted
Produzido pelas brasileiras Tiani Pixel e Fernanda Dias do Studio Pixel Punk, Unsighted é um jogo isométrico de ação e aventura que conta a história de Alma, uma autômata que se vê sem memórias em um mundo arruinado após uma guerra contra os humanos. Todos os autômatas estão com os dias contados pela escassez de Anima, um recurso necessário para a existência da espécie, e isso se traduz em mecânica de gameplay, com o risco de até mesmo NPCs importantes deixarem de existir se não forem salvos pelo jogador.
Entre os destaques do game também estão os seus belos gráficos em pixel art, além da liberdade de exploração pelo vasto mundo de Arcadia e um sistema de combate versátil que permite experimentar diferentes combinações e estilos.
The Messenger
Com grandes inspirações nos clássicos Ninja Gaiden e Shinobi, The Messenger foi desenvolvido pela Sabotage e coloca os jogadores no controle de um ninja que deve atravessar um mundo amaldiçoado para entregar um pergaminho necessário à sobrevivência do seu clã. É interessante notar como o jogo intercala entre os gráficos 8 e 16 bits em seus segmentos de gameplay, além de permitir melhorias de gameplay e a descoberta de caminhos alternativos.
Katana Zero
Se você gosta de jogos estilosos e dinâmicos, Katana Zero é uma compra obrigatória. Produzido pela Askiisoft, o game traz excelentes gráficos em pixel art e uma gameplay acelerada, com morte instantânea, que permite esquivas, devolver projéteis e até mesmo manipular o tempo para concluir os estágios de várias formas diferentes.
Spiritfarer
Seguindo a linha de jogos de fazenda, Spiritfarer é um relaxante jogo de gerenciamento que busca abordar a morte de uma forma muito sensível e reconfortante. O jogador assume o controle de Stella, uma nova barqueira dos espíritos que deve apaziguar as almas errantes e guiá-las ao pós–vida. Os jogadores podem construir um barco que atende todas as necessidades, além de plantar, minerar, cozinhar e explorar ilhas que estão nos arredores.
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