"Em nossos jogos, a história deve sempre servir à experiência dos jogadores". É com essa filosofia que Hidetaka Miyazaki impôs algumas restrições à viva imaginação de George R. R. Martin na parceria deles para o roteiro e enredo de Elden Ring. Numa entrevista recente à revista New Yorker, o diretor do game falou um pouco mais sobre essas regras.
"Se ele (Martin) tivesse escrito a história do jogo, eu teria me preocupado que poderíamos nos distanciar disso. Eu queria que ele fosse capaz de escrever livremente e não se sentir amarrado por alguma mecânica obscura que pudesse ter que mudar durante o desenvolvimento" - declarou Miyazaki.
A dinâmica que resultou dessa parceria foi que Martin escreveu pedaços de texto e ideias, mas não uma narrativa propriamente dita. Ele criou ideias sobre o mundo do jogo, suas mitologias e personagens, como a destruição do Anel Prístino e o espalhamento de seus pedaços, que é o centro do universo do game e dos objetivos do jogador.
Mas Miyazaki quis manter a fórmula que sempre usa em seus jogos, em que os jogadores vão descobrindo o lore do game aos poucos e tentando entender os acontecimentos do passado, em vez de focar numa narrativa presente. O diretor de Elden Ring comenta que é muito importante pra ele instigar a imaginação de quem joga:
"O poder da imaginação é importante pra mim. Oferecer espaço para a interpretação do jogador cria um senso de comunicação com o público - e, obviamente, comunicação entre os jogadores na comunidade. Isso é algo que eu gosto de ver se desdobrar em nossos jogos, e isso tem continuado a influenciar meu trabalho."
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