Os melhores MMORPGs gratuitos (ou quase) para jogar em 2022

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Imagem: Lost Ark (Steam)

Durante muito tempo, os Massive multiplayer online role-playing game (MMORPGs) tiveram apenas uma referência: World of Warcraft (WoW). O jogo da Blizzard foi tão dominante por um período tão longo que mesmo os outros jogos do gênero não eram tão diferentes — já que quase todos, de alguma forma, tentavam emular o sucesso do principal concorrente. Então, o jogador realmente não tinha opção de escolha.

Nos últimos anos, isso mudou. Muitos jogadores de WoW, insatisfeitos com a direção do jogo, passaram a olhar para o resto do mercado. Ao mesmo tempo, a concorrência continuou a fazer melhorias, lançando novos títulos ou atualizando constantemente os antigos e frequentemente questionando os dogmas do gênero.

Então, hoje, estamos vivendo uma espécie de renascença dos MMORPGs, com uma série de jogos cheios de novas ideias, na qual cada um deles pode de fato conquistar uma fatia significativa do mercado. Muitos deles inclusive são free-to-play (ou quase) e a seguir estão descritos alguns.

(Todos os jogos aqui listados são exclusivos de PC, exceto aqueles cujas plataformas são mencionadas explicitamente.)

Lost Ark

(Free-to-play, com microtransações)

Lançado no mês passado no Ocidente, Lost Ark é um MMORPG coreano com fortes inspirações em jogos como Diablo. Apesar do hype gigantesco criado pela Amazon (a produtora do game no Brasil), os jogadores não ficaram decepcionados.

Apesar de algumas preocupações em relação a pay-to-win e à estabilidade dos servidores, o título foi muito bem recebido por todos que tiveram contato, principalmente no que diz respeito ao combate.

Star Wars: The Old Republic

(Free-to-play, com microtransações e assinatura opcional)

Star Wars: The Old Republic não teve um início de vida fácil. Apesar de não ter sido originalmente lançado como free-to-play, a EA/BioWare rapidamente se viu obrigada a fazer a transição para esse modelo quando as assinaturas começaram a cair significativamente. Foi uma decisão acertada, já que o jogo continua muito vivo, ainda que as recepções à expansão mais recente tenham sido bem negativas.

De modo geral, porém, The Old Republic é um jogo muito sólido, apresentando aquilo que se espera tanto de um MMORPG quanto de um jogo tradicional da BioWare.

EVE Online

(Free-to-play, com microtransações)

EVE Online é um jogo difícil de entender, embora o conceito seja simples: o jogador comanda uma espaçonave e é livre para explorar o universo, sem objetivo definido pelo jogo.

Desse modo, além da superfície, EVE é um jogo muito complexo, com uma interface muito detalhada e uma economia que serve de modelo inclusive para as do nosso mundo real — durante alguns anos, a desenvolvedora CCP inclusive tinha um economista na lista de funcionários.

Todos os jogadores estão em um mesmo "superservidor" e são livres para formar alianças, roubar outros jogadores ou simplesmente seguir em seus objetivos. Assim, como cada jogador pode atacar e roubar outros, não é difícil entender que a política interna do jogo também é interessante.

Guild Wars 2

(Jogo base grátis, expansões pagas)

Mais um dos MMORPGs da "safra" 2010-2013, Guild Wars 2 inicialmente chamou a atenção pelo visual. Com o tempo, por uma série de motivos, o título foi sendo esquecido, mas sempre manteve uma base muito fiel de fãs. Esses jogadores frequentemente falam de como Guild Wars 2 difere de MMORPGs mais tradicionais.

Por exemplo, o combate desse jogo não tem como foco o chamado tab targetting (em que a personagem precisa frequentemente ter um alvo focado para então usar a habilidade). Além disso, as classes são bem mais flexíveis do que de costume e, em geral, não caem naquela classificação tradicional de "tank, dano e cura". Guild Wars 2 recebeu recentemente uma nova expansão.

TERA

(Free-to-play, com microtransações)

Lançado originalmente na Coreia do Sul em 2011, TERA chegou ao Ocidente em 2012 e chamou a atenção pelos visuais e pelo combate fluido, cheio de espetáculo, o qual é descrito como "True Action Combat system".

Apesar de não receber atualizações com a frequência desejada, o título ainda está vivo, e as impressões dos jogadores são muito positivas. Em 2018, TERA recebeu versões para PlayStation 4 e Xbox One.

Old School Runescape

(Free-to-play, com assinatura opcional)

Runescape foi originalmente lançado em 2001 e dominou o mercado de MMORPGs até o aparecimento de World of Warcraft (2004). Em 2013, a desenvolvedora Jagex lançou uma versão que é popularmente chamada de Runescape 3, uma vez que é a terceira grande iteração do jogo.

Entretanto, o anúncio dessa versão não foi bem recebido pelos fãs, já que apenas não era muito diferente, como também substituiria completamente a original. Por conta disso, a Jagex lançou Old School Runescape, uma versão que busca emular como o jogo era entre 2007 e 2013.

Old School Runescape tende a ser um choque para quem jogou qualquer outro MMO desde 2004. Não há objetivos claros, alcançar nível máximo é uma raridade e o combate é muito simples — nem há habilidades especiais.

Embora esses fatores possam "soar" negativamente, os fãs dizem que essa simplicidade e a ideia de resgatar as raízes do gênero são justamente os aspectos que tornam Old School Runescape especial.

O título, que continua a receber conteúdo, está disponível para PC e celulares (iOS/Android).

DC Universe Online

(Free-to-play, com microtransações e assinatura opcional)

Originalmente lançado em 2011, DC Universe Online coloca o jogador na pele de um herói (ou vilão) obviamente inspirado nos quadrinhos clássicos da DC. As opções de customização de personagens são impressionantes, com o jogador podendo definir o um específico da DC na qual deseja se inspirar, além dos poderes específicos e as armas utilizáveis. O mundo é mais semelhante a um jogo de mundo aberto tradicional, sendo que o jogador inclusive pode pegar muitos objetos do cenário.

DC Universe Online também é um dos poucos MMOs disponível para consoles. Além da versão de PC, há versões de PS4, Xbox One e Switch. Havia uma versão de PS3, mas essa não está mais disponível.

Blade and Soul

(Free-to-play, com microtransações e assinatura opcional)

Mais um MMORPG coreano, Blade and Soul chegou muito mais cedo no Ocidente, em 2016. Chamando atenção pelos visuais, o título tem bastante foco em jogador contra jogador (PvP) e recebe atualizações regularmente até hoje. A história também é elogiada.

Menções honrosas

Fonte:  Steam 

Aqui, vamos citar alguns jogos que, embora não sejam free-to-play, são bem acessíveis.

O primeiro é Final Fantasy XIV, que pode ser jogado completamente de graça do começo do jogo-base (A Realm Reborn) até o fim da 1ª expansão. É um montante significativo de conteúdo, facilmente podendo durar centenas de horas. Depois disso, é obrigatório comprar expansões e pagar uma assinatura. Está disponível para PC, PS4 e PS5.

Há também uma categoria menor de MMORPGs, que são aqueles em que o jogador simplesmente compra o jogo e pode aproveitar o quanto quiser. Nessa categoria, estão jogos como New World e The Elder Scrolls Online (PC, PS4, Xbox One) — esse último tem microtransações e assinatura, mas são opcionais.

Com tantas opções de MMORPGs disponíveis no mercado atualmente, certamente você conseguirá encontrar alguma que agrade. Ficou interessado em alguma das que citamos aqui? Deixe a resposta nos comentários.

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