Depois de encher de elogios o conceito por trás das NFTs em novembro do ano passado, Andrew Wilson, o CEO da Electronic Arts, parece estar repensando suas prioridades.
Em uma reunião com acionistas na noite passada, o executivo já não deu mais certeza sobre um possível envolvimento de sua empresa com a tecnologia.
Enquanto no final de 2021 seu discurso era de que os tokens não-fungíveis serão uma importante parte do futuro da indústria de games, Wilson agora parece mais cauteloso. Quando questionado por um dos investidores se a EA deve fechar algum tipo de parceria com empresas de NFTs ou começar sua própria iniciativa, o CEO deixou claro ter pisado no freio — ou pelo menos desacelerado.
"Acredito que o colecionismo vai continuar sendo uma parte importante da nossa indústria e dos jogos e experiências que oferecemos aos nossos jogadores", disse o executivo. Para ele, a ascensão dos tokens não-fungíveis é comparável ao surgimento de outras tecnologias que acabaram sendo incorporadas aos video games, como 3D, realidade aumentada e realidade virtual.
Com relação ao colecionismo, Wilson deixou no ar se os tokens não-fungíveis seriam ou não parte da estratégia da EA no futuro próximo. "Se [o colecionismo] é parte de NFTs ou blockchain? Veremos isto mais adiante", declarou. Para o CEO, o objetivo de sua empresa é "entregar a melhor experiência possível para os jogadores", e por isso vai continuar avaliando o conceito dos tokens não-fungíveis.
Ele deixa claro, porém, que neste momento a tecnologia não é foco na EA — muito provavelmente por causa da péssima recepção que as NFTs receberam por grande parte da comunidade.
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