A notícia de que a Microsoft está comprando a Activision Blizzard pegou todo mundo de surpresa ontem (18), e também levantou algumas perguntas sobre o destino de Bobby Kotick, o CEO que está no centro das investigações da justiça sobre a problemática cultura de trabalho da Activision Blizzard.
Como a previsão é de que o negócio só seja concluído por volta do meio do ano que vem — e só então Phil Spencer terá poder mais direto, atuando como CEO da Microsoft Gaming —. não é possível para a Microsoft remover diretamente Bobby do cargo por enquanto.
E mesmo depois disso, também não é totalmente garantido que ele perderá o trabalho, já que o seu contrato atual possui algumas letras miúdas bem problemáticas, como os mais de 292 milhões de dólares que precisariam ser pagos em multa ao Bobby em caso de desligamento:
A propos of nothing, here's how much Activision Blizzard is to pay Kotick if he is terminated as a result of a change of control of the company, per his employee agreement pic.twitter.com/JEA5zexmI1
— Alex (@gamesbizuk) January 18, 2022
Isso poderia ser um sério impeditivo para a sua saída, mas alguns rumores fortes alegam que todas as partes já concordaram com o rompimento mesmo assim. De acordo com fontes ouvidas pelo Wall Street Journal, "as companhias concordaram com a sua partida assim que o negócio for fechado":
According to WSJ sources, Bobby Kotick is expected to leave once the Activision-Blizzard/Microsoft deal closeshttps://t.co/cSvFGdqpiO pic.twitter.com/6UklfQAnY1
— Nibel (@Nibellion) January 18, 2022
Se você quiser ver o copo meio cheio, a saída de Bobby parece provável em 2023, o que pode ajudar a inspirar mudanças na cultura corporativa da Activision Blizzard partindo de cima para baixo. Por outro lado, ele certamente sairá desse acordo ainda mais rico do que entrou, lucrando tanto com o negócio em si como com a posterior multa contratual.
O que você achou dessa negociação? E o que espera que aconteça com o Bobby? Comente a seguir!
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