Com a chegada de God of War ao PC em ótimo port, mais jogadores têm a chance de conhecer a história de Kratos e entender como o Deus da Guerra migrou da mitologia grega para a nórdica, o que realmente parece algo bem forçado e atípico na teoria.
Como bem sabemos, Kratos passou a maior parte de suas aventuras imerso na mitologia grega e, ao fim da trilogia original ainda no PS3, uma grande enchente colocou um fim ao panteão grego. Embora o jogo não entregue respostas diretas para a mudança de época e locação no God of War de 2018, convém deixar um pequeno aviso de spoiler para os próximos parágrafos.
Na aventura mais recente, ao chegar na ponte de Tyr, Freya menciona que o local esteve submerso por ao menos 150 anos, em uma possível conexão com a referida enchente. Dentro do cofre de Tyr, também é possível ver um vaso com o rosto de Kratos, indicando que a sua lenda foi passada adiante.
Segundo o diretor criativo Cory Barlog, cada panteão de diferentes mitologias possui níveis diferentes de poder, e embora todos eles existam em uma mesma dimensão e realidade, eles também são limitados pelos territórios dos outros deuses, o que não se aplica aos mortais. É quase como se existissem múltiplas pós-vidas possíveis dependendo de onde você está e no que acredita, mas sem impacto para o mundo material dos vivos, que é todo conectado.
Assim, Kratos sobreviveu à enchente e viajou até Midgard de barco, a forma principal de transporte para longas distâncias no jogo mais recente. Inclusive a grande quantidade de água no jogo também poderia ser uma referência ao final de God of War 3. Se pudermos levar as informações do jogo e as declarações de Cory ao pé da letra, bastaria Kratos ou qualquer outro personagem viajar até o Egito para vermos outros deuses em ação reinando sobre o seu povo, por exemplo.
É uma explicação um tanto conveniente e simplória, mas ela certamente explica como funcionam as diferentes mitologias e divindades na série. Você já sabia dessa explicação? O que acha dela? Comente a seguir!
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