A crise instaurada na Activision Blizzard por conta de denúncias de sexismo e abusos constantes em julho de 2021 segue trazendo várias consequências. Após o Estado da Califórnia mover um processo contra a empresa, representantes de outros estados solicitaram reuniões com os principais executivos para discutir o futuro da Activision.
A realidade tóxica e perturbadora existente nos estúdios da organização liderada por Bobby Kotick continuou a ser divulgada mesmo após o primeiro escândalo. Casos de assédio sexual, discriminação, conduta inapropriada e misoginia são constantemente mencionados por funcionários.
Esses representantes fazem parte do departamento de tesouraria dos estados de Massachusetts, Illinois, Oregon, Delaware e Nevada, e juntam-se ao Governo da Califórnia e outras parcerias comerciais como PlayStation, Xbox e Nintendo para pressionar a Activision por mudanças depois de diversas denúncias e vários escândalos, como destruir provas e coagir testemunhas e novos processos jurídicos movidos por funcionários que falam de condutas injustas e ameaças.
Protestos contra a Activision Blizzard já ocorreram para pressionar a empresa depois de denúnciasFonte: The Verge | Reprodução
Ou seja, são governantes que gerem investimentos públicos na bolsa e, no caso específico de empresas como a Blizzard, fazem a gestão dos locais onde podem ser depositadas pensões do estado.
A pressão de outras instituições e do Governo já trouxe algumas mudanças. Recentemente, a entidade criou um comitê para combate da cultura de assédio e Bobby Kotick considera sair após novas denúncias. Apesar de “contribuir com a política de tolerância zero para conduta inapropriada” segundo a empresa, o CEO é parte do problema como foi relatado por funcionários.
Inclusive, um dos representantes do Governo de Illinois mencionou que “são necessárias mudanças rápidas e podem exigir uma alteração nos responsáveis na companhia, incluindo Bobby Kotick”.
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