A Twitch lançou uma nova ferramenta que visa combater o assédio no chat, mantendo os canais um pouco mais seguros e o streamers mais tranquilos após a recente onda de raids propagando ódio contra minorias.
A plataforma anunciou ontem (30) um novo sistema que, utilizando aprendizado de máquina, é capaz de identificar usuários que estejam de alguma forma burlando o sistema de banimento.
Em uma postagem em seu blog oficial, a Twitch explica um pouco sobre o funcionamento da nova ferramenta, enfatizando que usuários banidos de um determinado canal devem continuar sem acesso àquele ambiente de maneira permanente. Segundo o texto, porém, alguns destes indivíduos "optam por criar novas contas, retornando para o chat e continuando com seu comportamento abusivo".
Suspicious User Detection, powered by machine learning, is here to help you identify and restrict suspected channel ban evaders from chatting before they can disrupt your stream.
— Twitch (@Twitch) November 30, 2021
Learn more here: https://t.co/01cCwnQZfw pic.twitter.com/QWVSnRPg1X
De acordo com a plataforma, o novo sistema inteligente é capaz de detectar atividades suspeitas, ajudando a "identificar estes usuários baseado em diversos sinais da conta". Toda e qualquer conta que caia na "malha fina" da nova ferramenta passa a ter interações com o chat limitadas, com suas mensagens ficando visíveis apenas para o streamer e sua equipe de moderação, que podem então tomar as devidas ações.
A Twitch deixa claro que, por se tratar de um novo sistema e se basear em aprendizado de máquina, o resultado não será 100% confiável — principalmente no período de lançamento. De qualquer forma, seu uso é opcional e vem desativado por padrão, sendo necessário ligar a detecção de atividade suspeita nas configurações do canal.
A iniciativa visa permitir que a própria comunidade se policie, tendo à disposição uma nova forma de barrar a interação de indivíduos desrespeitosos e de comportamento abusivo. "Vocês são os experts quando o assunto é sua comunidade, então vocês devem tomar a decisão final sobre quem pode participar dela", reafirma a empresa na postagem.
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