A Niantic, criadora de Pokémon Go, recentemente foi avaliada em US$ 9 bilhões. O valor foi alcançado a graças a novo aporte de US$ 300 milhões.
De acordo com informações do TechCrunch, o plano da empresa agora é investir na sua própria versão do Metaverso, conceito que tem estado em alta nos últimos tempos. Porém, assim como fez com o game dos monstrinhos de bolso, a produtora quer adicionar seu toque especial e pessoal.
Desta forma, o formato de Metaverso da criadora de Pokémon Go seria um pouco diferente. Embora ainda siga o conceito em linhas gerais, mantendo a ideia de "mesclar" o mundo real com o virtual, a desenvolvedora não quer manter os usuários trancados em casa. Em agosto, John Hanke, o criador e CEO da Niantic, chegou criticar a utilização de óculos de realidade virtual no Metaverso como um "pesadelo distópico".
No universo "meta" da empresa, jogadores serão desafiados a sair de casa e visitar lugares do mundo real, interagindo com eles por meio de realidade aumentada. De acordo com a reportagem do TechCrunch, a Niantic está trabalhando em uma plataforma de realidade aumentada baseada em um mapa 3D do planeta.
"Na Niantic, acreditamos que os humanos são mais felizes quando seu mundo virtual encontra-se com o mundo físico", disse Hanke. Segundo ele, "o metaverso do mundo real vai usar a tecnologia para melhorar nossa experiência no mundo que conhecemos há milhares de anos".
Apesar de fugir um pouco do conceito mais amplamente difundido do metaverso, o formato escolhido pela Niantic pode se provar uma alternativa viável e rentável. Afinal, mesmo tendo descontinuado Harry Potter: Wizards Unite, Pokémon Go continua sendo um grande sucesso para a empresa, arrecadando mais de US$ 1 bilhão no ano passado.
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