Guerras, intrigas e poderes especiais. Quando pensamos nisso, diversos jogos vêm à mente, mas quando falamos de uma franquia de RPG com um combate maluco e diversas histórias diferentes, provavelmente só estamos falando de uma única série.
Empunhe sua arma, puxe sua magia e escolha o seu sistema de combate, o negócio ficou sério. Vocês pediram muito e aqui está o do Pior ao Melhor da franquia Tale of. A seguir estão nossos critérios de avaliação, então prestem bastante atenção neles.
- As notas apresentadas são baseadas no agregador de notas Metacritic. Se o título foi lançado para mais de uma plataforma inicialmente, pegaremos as notas de cada uma das versões e faremos uma média aritmética.
- Não encontramos as notas de alguns dos títulos presentes na lista. Então, fizemos médias aritméticas com as avaliações dos principais veículos gringos postadas na época de seu lançamento inicial.
- Nós consideramos só os jogos principais da franquia.
- Se você tem uma opinião diferente, é só deixar a sua lista nos comentários.
13) Tales of Xillia 2 (2012) — 71 (PS3)
Lançado em 2012, Tales of Xillia 2 ficou no último lugar da nossa lista. O Action RPG é uma continuação de Tales of Tales of Xillia, acompanhando Ludger Will Kresnik, que tem a habilidade de se infiltrar e destruir dimensões paralelas, por isso é contratado por uma empresa para usar seus poderes e manter o equilíbrio do mundo.
O seu sistema de batalha é o novo Cross Double-Raid Linear Motion Battle System, tendo como feature o novo sistema de Weapon Shift e trocando a Lilium Orb de seu antecessor pelo Allium Orb, mas mantendo os mesmos gráficos e outras questões tanto visuais e estruturais como o de Xillia.
O jogo foi relativamente bem recebido pelos analistas, mas acabou não vendendo tão bem quanto o esperado. Enquanto seu combate foi bem elogiado, sua qualidade narrativa não foi tanto assim. A nota desse jogo é 71.
12) Tales of Legendia (2005) —72 (PS2)
Em 12° lugar, está Tales of Legendia, lançado em 2005. Esse game acompanha Senel, um jovem em busca de resgatar sua irmã de alguns loucos que dizem que ela é a salvadora profetizada. É interessante comentar que o mundo onde o título se passa é totalmente coberto de água, com a civilização habitando um navio gigante.
Seu sistema de batalha é o crossover linear motion, variante do usado previamente em outros títulos da série. Assim, há um sistema de confrontos randomizados dentro de dungeons assim como áreas hostis e, para fechar, o sistema de arte foi modificado para dar vida ao Eres.
Ele foi elogiado pelo mundo lindo e colorido, pela atuação que combina com os personagens e pela quantidade bem grande de conteúdo, mas criticado pela história medíocre e as batalhas sem brilho. A nota desse jogo é 72.
11) Tales of Destiny (1997) — 73 (PS1)
Tales of Destiny, lançado em 1997, segue o jovem Stahn, dono de uma espada com consciência chamada Dymlos, que vai batalhar contra uma força maligna junto de seus amigos e evitar que ela use uma relíquia de guerra antiga.
Com uma versão melhorada da linear motion battle system, seus confrontos são em um plano 2D com a maioria das ações em tempo real, fugindo do padrão conhecido pela franquia Final Fantasy. Durante as batalhas, é possível abrir um menu para usar itens, magias e/ou ataques especiais.
A versão americana acabou sendo um pouco mais mal avaliada do que a japonesa. Ele foi elogiado pela gameplay, pela trama e pelo som, mas criticado pelos gráficos fracos para o PS1 e pela frequência de batalha. A nota dele é 73.
10) Tales of Zestiria (2015) — 74,5 (PS4 e PC)
Quem ficou em 10° lugar foi Tales of Zestiria, lançado em 2015. A história tem como protagonista Sorey, um jovem que foi abençoado com poderes pela raça mística Seraphim e deve usá-los para enfrentar as criaturas Hellion em um lugar conhecido como Glenwood.
O jogo conta com um mundo aberto como área principal, diferente dos games anteriores da franquia que tinham áreas mais fechadas. Todos os personagens têm vozes, assim como em Tales of Graces, seu sistema de batalha é o fusionic chain linear motion, há um sistema de preparação para os confrontos e as lutas acontecerem na mesma tela do que a exploração, sem uma separação entre eles.
Para os analistas, as preparações para as batalhas são recompensadoras, as fusões são adições interessantes às batalhas, a 1ª parte da história é cativante e os novos personagens são fiéis à clássica fórmula da franquia. Porém, muitas características dele são datadas, o ritmo narrativo cai bastante da metade para a frente da história e ele traz pouquíssimas novidades em relação a seus antecessores. A nota desse game é 74,5.
9) Tales of Phantasia (1995) — 75 (SNES)
Chegamos ao começo de tudo! Em 9° lugar, temos Tales of Phantasia, lançado em 1995. Passando-se no mundo fantasioso de Aselia, a história acompanha um grupo de aventureiros liderados por Cress Albane que deve viajar no tempo para destruir o demônio Dhaos antes que ele acabe com todo o planeta.
O título introduz o sistema de batalha linear motion, em que os personagens se enfrentam em um plano 2D com ação em tempo real, sendo possível usar magias ou armas brancas para derrotar os inimigos.
Há uma pequena polêmica envolvendo a parte artística do game, já que os planos iniciais eram de usar as aparências feitas por Yoshiaki Inagaki, mas a equipe de desenvolvimento mudou de ideia um pouco tempo antes do jogo sair, optando pelo trabalho de Kosuke Fujishima. Como o tempo era muito curto, não conseguiram mudar os sprites dos personagens, somente na tela de status.
O título foi elogiado pelo sistema de batalha, mas os analistas da revista japonesa Famitsu discordaram bastante disso, com um deles dando nota 9 e outro 6. No final, Tales of Phantasia ficou com a nota 75.
8) Tales of Destiny 2 (2002) — 76 (PS2)
Tales of Destiny 2, lançado em 2002, passa-se 18 anos depois de seu antecessor, acompanhando Kyle Dunamis, filho dos protagonistas de Tales of Destiny, que se envolve em um conflito com um guerreiro cruel de nome Barbatos Goetia, que matou seu pai.
O sistema de combate dessa vez é trust and tactical linear motion, que tem como objetivo encorajar o jogador a pensar melhor na hora de coordenar os personagens para ter uma maior efetividade nesses confrontos. Ele também traz uma feature de auto-zoom e uma barra de spirit, que afeta seus ataques e sua disponibilidade durante as batalhas.
O título foi elogiado pela história, pela atuação, pela gameplay, pelo ritmo e pela opção de autoplay, mas acabou sendo criticado pelo design de arte de sua trilha sonora. A nota dele é 76.
7) Tales of Graces (2009) — 77 (Nintendo Wii e PS3)
Em 7° lugar, temos Tales of Graces, lançado em 2009. O jogo se passa em Ephinea e acompanha Asbel Lhant, personagem que testemunhou a morte de uma garota com amnésia em sua infância e, 7 anos depois, encontra-se com ela novamente.
Seu sistema de combate é o style shift linear motion, em que há 2 estilos de batalha diferentes para serem escolhidos pelo player: assault artes, que tem combos predeterminados, e burst artes, que permite o jogador a mapear suas entradas.
No ano seguinte de seu lançamento inicial, Tales of Grace foi portado para o PlayStation 3 com o nome de Tales of Graces f. Dois anos depois, chegou ao Ocidente com localização em inglês. Por conta disso, também consideramos as avaliações da versão de PS3.
O seu combate foi descrito como um dos mais profundos da série, a história fica longe de clichês convencionais e oferece muitas opções de customização, mas tem uma dificuldade pouco balanceada e seu fraco prólogo é muito longo. A nota desse jogo é 77.
6) Tales of Eternia (2000) — 78 (PS1)
E vamos para diversos empates. Tales of Eternia, lançado em 2000, o jogador está na pele do caçador Reid Hershel e seus amigos que encontram uma garota misteriosa que fala uma língua desconhecida, o que os levará para ao reino de Celestia, que fica em outra dimensão.
O sistema de combate é o tradicional linear motion, mas com algumas diferenças, como a possibilidade de executar magias em tempo real e uma variedade bem grande de opções de controle de seus aliados.
O game foi bem elogiado pela sua jogabilidade, design de personagens e fator diversão, mas criticado pelos gráficos de Super Nintendo (sendo que ele foi lançado para o PS1) e pela atuação em inglês. A nota desse game é 78.
6) Tales of the Abyss (2005) — 78 (PS2)
Tales of the Abyss, lançado em 2005, acompanha o guerreiro Luke fon Fabre, que acabou entrando na mira da organização religiosa e militar chamada Order of Lorelei, na qual se acredita que o jovem é a chave de uma profecia antiga.
Ele usa como sistema de combate flex range linear motion, permitindo que o jogador possa andar livremente durante o confronto. Assim, foi adicionado o movimento chamado free run, que permite ao jogador correr em qualquer direção que desejar.
Para os analistas, o título tem personagens interessantes e cheios de personalidade, um sistema de batalha com ritmo rápido e uma história com longa duração, mas têm problemas nos gráficos, e os confrontos contra personagens comuns são basicamente de esmurrar botões. A nota dele é 78.
6) Tales of Hearts (2008) — 78 (Nintendo DS)
Também em 6° lugar, está o Tales of Hearts, lançado em 2008. O jogador fica "na pele" de Kor Meteor, um jovem que está em posse da arma anciã Soma. Quando ele tenta usá-la para curar uma amiga, acaba partindo seu coração, e os pedaços dele acabam se espalhando por todo o mundo.
Seu sistema de combate, chamado combination aerial linear motion, permite aos membros da party que não estão no confronto a ajudar por meio de um connect command. No Nintendo DS, a tela de cima mostra a gameplay principal enquanto a inferior mostra o mapa e outras opções do menu.
Em 2013, foi lançado um remake chamado Tales of Hearts R para o PlayStation Vita e que chegou ao iOS no mesmo ano. Essa versão muda a jogabilidade para um ambiente 3D e usa o sistema de combate aerial chase linear motion.
Voltando para o original, o jogo foi elogiado pela sua batalha divertida e pelas cutscenes em anime e em CG, mas foi criticado por ter poucas diferenças em relação aos seus antecessores. A nota desse game é 78.
6) Tales of Xillia (2011) — 78 (PS3)
Para sairmos do 6° lugar, temos Tales of Xillia, lançado em 2011. O jogo acompanha a dupla Jude Mathis e Milla Maxwell que estão fugindo dos oficiais do governo após sabotarem uma arma de destruição em massa chamada Lance of Kresnik.
Ele usa o sistema de batalha double-raid linear motion, em que dois personagens se juntam em uma luta para aumentar a eficiência do combate. Além disso, ele usa um sistema de level diferente em que os jogadores gastam Growth Points em um hexágono de habilidades.
Seus visuais são lindos, seus personagens principais são cativantes e o combate é rápido e divertido, mas a história é confusa e seu sistema de upgrade não foi muito bem visto. A nota desse jogo é 78.
5) Tales of Vesperia (2008) — 79 (Xbox 360 e PS3)
Em 5° lugar, está Tales of Vesperia, lançado em 2008. O título acompanha o ex-soldado imperial Yuri Lowell, líder da guilda Brave Vesperia, que tem como objetivo ajudar uma jovem mulher chamada Estelle. Durante sua jornada, irá enfrentar diversas facções que querem usar os recursos do planeta Terca Lumireis.
Seu sistema de combate é uma versão modificada do flex range linear motion, presente em Tales of the Abyss. Há uma barra de Over Limit que pode ser carregada até 4 itens, com cada 1 dando uma habilidade especial para o jogador. Esse foi o 1° jogo a contar com conteúdo online.
O jogo tem um excelente plantel de personagens, uma história longa e intrigante, um combate divertido e visuais maravilhosos, mas a maioria das batalhas menores são basicamente "esmurrar" botão, ele tem problemas na locação e poucos conteúdos após o endgame. A nota dele é 79.
4) Tales of Berseria (2016) — 79,5 (PS3, PS4 e PC)
Tales of Berseria, lançado em 2016, tem como protagonista Velvet Croweque, que está em busca de vingança após Artorius sacrificar seu irmão para obter um poder que pode evitar uma doença que transforma as pessoas em bestas.
Sua batalha é no estilo liberation linear motion, que foca no free run e no movimento de câmera, reapresentando a mecânica Blast Gauge e apresentando a nova mecânica Soul Gauge, que libera a nova habilidade Break Soul.
Os elogios ficaram para os ótimos personagens, o combate cheio de experimentações e a história mais madura, enquanto as críticas ficaram para o design fraco de mundo e dungeons, os visuais detalhados e o combate repetitivo. A nota desse game é 79,5.
3) Tales of Rebirth (2004) — 80 (PS2)
Tales of Rebirth, lançado em 2004, mostra as aventuras de Veigue Lungberg, um humano que teve sua amiga Claire Bennett raptada por agentes do reino de Karegia a mando do herdeiro do trono, Agarte. Veigue terá, então, a ajuda de outros aventureiros para resolver essa complicada situação.
O título introduz o sistema de batalha Three-Line Linear Motion, em que os protagonistas e os adversários são colocados em três planos diferentes, sendo possível mudar entre eles durante o confronto. Outra novidade são os pontos de Enhance que podem ser usados para melhorar armas e equipamentos.
Os analistas elogiaram o sistema de batalha divertido e estilo visual lindo, mas criticaram o design do mapa e os constantes problemas na IA, o que rendeu a ele a nota 80.
2) Tales of Symphonia (2003) — 86 (GameCube e PS2)
Em 2° lugar, está Tales of Symphonia, lançado em 2003. Acompanhamos Lloyd Irving, que, junto de seu amigo de infância Colette Brunel, está destinado a viajar para salvar o mundo, mas isso afetará um mundo paralelo ao que eles vivem.
Seu estilo de combate é o multi-line linear motion, o 1° da série a usar um campo de batalha tridimensional, com suporte ao já comentado Over Limit e capacidade para até 4 jogadores controlarem personagens ao mesmo tempo.
O título foi elogiado pelos visuais cel-shading, pelos personagens e pelo sistema de batalha, mas criticado pela história e pelos sons. A medalha de prata é dele, com 86 de nota.
1) Tales of Innocence (2007) — 87,5 (Nintendo DS)
Chegamos ao 1° lugar com ele, Tales of Innocence, lançado em 2007. Sua história foca em Ruca, o filho de um comerciante que resgata uma fugitiva chamada Illia e descobre que ela herdou poderes sobrenaturais de vidas passadas. Eles, então, juntam-se e acabam se envolvendo em guerras que consomem o planeta.
O game apresenta o sistema de batalha dimension stride linear motion, que mistura o sistema de Tales of the Abyss com o do porte de PS2 de Tales of Destiny, permitindo o player se mover em 3 dimensões, bem como usar ataques e habilidades no ar. Há também um sistema de habilidades chamado Style, que melhora os status quando equipados.
Ele foi elogiado pelos modelos de personagens, pela história, pelos protagonistas, pela gameplay, pela liberdade de movimento nos combates e pelas opções de customização, mas criticado pela dificuldade para novatos e pela falta de explicação em alguns pontos da história. Tales of Innocence leva a medalha de ouro e os louros pela nota 87,5.
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