Na última sexta-feira (3), o perfil de Twitter especializado em novos recursos contra trapaças em jogos @AntiCheatPD revelou que Valorant começou a exigir Trusted Platform Module 2.0 (TPM 2.0) e boot seguro para funcionar em computadores com Windows 11.
Isso significa que o game excluirá aqueles que não atendem os requisitos mínimos do novo sistema operacional e que instalaram o SO através de ISOs ou por outros meios alternativos. A Riot ainda não se pronunciou sobre esta iniciativa, então considere a permanência da atualização com cautela.
Valorant has started to enforce both TPM and Secure boot if YOU are playing on Windows 11 to ensure a trusted platform when playing Valorant. @RiotVanguard team yet again leading the anti-cheat industry in the right direction for competitive integrity pic.twitter.com/qgTM1yNqdA
— Anti-Cheat Police Department ??? (@AntiCheatPD) September 3, 2021
Através desta exigência, hackers teriam mais dificuldade em ultrapassar banimentos em cima de identificações de hardware (HWID), já que o TPM 2.0 aumenta a resistência contra adulterações. Porém, a mudança ainda não é aplicada em usuários do Windows 10 e 7, então o cheater pode simplesmente não atualizar o SO.
A Microsoft informou em agosto que limitará atualizações no Windows 11 em sistemas incompatíveis. Isso implica na indisponibilidade de patches de segurança e até mesmo drives via Windows Update, o que pode deixar o computador vulnerável e talvez tenha motivado os novos requisitos mínimos no software Vanguard Anti-Cheat do jogo.
O Windows 11 será lançado oficialmente em 5 de outubro com uma implementação gradativa, que deve chegar em todos os PCs compatíveis em 2022. Atualmente, usuários interessados já podem baixar a versão beta do sistema operacional.
Além de já ter reforçado a importância dos requisitos, a Microsoft anunciou, no mês passado, que PCs "antigos" serão retirados do Programa Insider e terão que reinstalar o SO anterior após a disponibilidade do Windows 11.
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