A Nintendo é conhecida por alguns como a empresa do Mario, Donkey Kong, Metroid etc., mas ela possui dezenas de franquias, dos mais diversos tipos, que continuam sendo lançadas mesmo sem grande alarde.
A que falaremos hoje não é exatamente sobre um caso como esse, mas quase isso. Aqui está o do Pior ao Melhor da franquia Fire Emblem. Os critérios são os seguintes:
- As notas apresentadas são baseadas no agregador de notas Metacritic. Se o título foi lançado para mais de uma plataforma inicialmente, pegaremos as notas de cada uma das versões e faremos uma média aritmética.
- Nós não consideramos exclusivos e versões de portáteis.
- Se você tem uma opinião diferente, só deixar sua lista nos comentários.
7. Fire Emblem Gaiden (1992) — 70 [PESQUISA] (NES)
Em último lugar, temos Fire Emblem Gaiden, lançado em 1992. O segundo jogo da franquia a chegar ao mercado, é um RPG tático que acompanha o confronto de dois exércitos no continente de Valentia que estão se enfrentando por conta de conflitos políticos.
O jogador controla dois exércitos, um liderado pela princesa Celica e o outro por seu amigo de infância Alm. Eles devem andar pelo mundo, recrutar aliados e batalhar com inimigos. O combate é em turnos com os personagens se locomovendo em grids, a vitória é possível ao derrotar todos os adversários na tela ou acabando com o chefe deles.
Dessa vez, os personagens são promovidos de classe quando chegam a um certo nível e as magias são aprendidas conforme o jogador vai subindo de nível, mas não pense aqui que você pode sair fazendo magia “a torto e a direito” não, viu? Esses encantamentos consomem a vida de quem os invoca.
As mudanças na gameplay desagradaram grande parte dos analistas, assim como sua mudança abrupta de dificuldade da primeira para a segunda metade do jogo e a diminuição dos elementos estratégicos, mas por manter as bases de seu antecessor e aumentar a quantidade de mapas, ele acabou ficando com 70 de nota.
6. Fire Emblem: Shadow Dragon and the Blade of Light (1990) — 76,6 [PESQUISA] (NES)
Em 1990, foi lançado para o Famicom o título que começou isso tudo: Fire Emblem: Shadow Dragon and the Blade of Light. Na história, Marth, rei de Altea, é enviado em uma missão para reivindicar seu trono depois de ser exilado pelo maligno feiticeiro Gharnef e seu mestre sombrio Medeus, conhecido como Shadow Dragon.
A campanha se passa no continente de Archanea, e o jogador deve recrutar personagens de diferentes classes para o seu exército, classes essas que afetam sua movimentação e força no campo de batalha. Assim como o título citado anteriormente, seu sistema de luta é baseado em turnos em que o objetivo é derrotar todo o esquadrão ou o líder deles.
O jogo foi muito criticado na época do lançamento pelos analistas, principalmente por conta de seus gráficos “bem fraquinhos”. Em contrapartida, o público adorou, fazendo com que ele seja o terceiro mais vendido da franquia até hoje. Sua nota é 76,6.
5. Fire Emblem: Genealogy of the Holy War (1996) — 77,5 [PESQUISA] (SNES)
Fire Emblem: Genealogy of the Holy War, lançado em 1996, ficou em quinto lugar na nossa lista. Acontecendo em Jugdral, a história é dividida em capítulos e se alterna entre duas gerações, a primeira acompanhando Sigurd, o príncipe de Grannvale, e a segunda Seliph, filho de Sigurd cujo objetivo é derrotar um culto e vingar seu pai.
Uma das principais adições para o combate foi a weapon triangle, um sistema parecido com jokenpô relacionado ao tipo de arma usado. As unidades têm classes que definem suas armas, movimentação e habilidades especiais.
Uma mecânica importante para o jogo é a parte de relação com outros personagens, com conversas que explicam mais sobre o universo, desenvolvem a história e até podem render romances. Isso afeta até mesmo em um combate, já que quando irmãos ou casais estão próximos aumenta a chance de dano crítico.
Os analistas o elogiaram por conta de sua gameplay fácil de aprender, sua história emocionante, customização e seus gráficos vívidos, mas foi criticado principalmente por conta de seu aumento de dificuldade após os dois primeiros capítulos e a linguagem, visto que não havia uma localização oficial. Sua nota é 77,5.
4. Fire Emblem: Radiant Dawn (2007) — 78 (Wii)
Fire Emblem: Radiant Dawn, lançado em 2007, tem uma história dividida em quatro partes e acompanha o grupo rebelde Dawn Brigade, liderados por Micaiah, cujo objetivo é combater o opressivo Begnion Occupational Army, que tomou a nação de Daein.
Seu combate de turnos acontece em um grid com diversos quadrados, há novas features de desenvolvimento de tropas e novidades para as tropas do tipo laguz, como nível máximo aumentado para 40 e a possibilidade de lutar sem se transformar.
O jogo também permite que os players importem seus saves de Path of Radiance, lançado dois anos antes, por meio do memory card do GameCube, o que levava a ganhos estatísticos para os personagens principais.
Os analistas elogiaram suas cutscenes 3D em cel shading, a boa variedade de missões, a possibilidade de criar saves no meio das batalhas e a integração com saves de Path of Radiance. Em contrapartida, criticaram o plot, a falta de integração com o controle de movimento do Wii, e a pequena quantidade de melhorias gráficas em relação a seus antecessores. Sua nota é 78.
3. Fire Emblem: Mystery of the Emblem (1994) — 85 [PESQUISA] (SNES)
Em terceiro lugar, temos um empate. Começaremos com Fire Emblem: Mystery of the Emblem, lançado em 1994 para o SNES. O título é metade remake e metade original, já que ele reconta os eventos do já citado Shadow Dragon and the Blade of Light e depois continua com acontecimentos inéditos.
Após Gharnef e seu mestre Medeus serem derrotados, a paz foi restabelecida em Archanea. Contudo, isso não duraria muito, já que o amigo do protagonista Marth se torna um líder agressivo, o que colocará os dois personagens em um confronto direto.
Grande parte da gameplay é a mesma de seus antecessores, com confrontos em turno, personagens com classes que afetam seus stats, recrutamento de tropas e diversas missões de história por todo o continente de Archanea.
Os analistas elogiaram a qualidade geral do título, as melhorias na gameplay e a boa história, mas os gráficos não eram grande coisa para o console na época e ele também tinha problemas de localização. Sua nota é 85.
3. Fire Emblem: Path of Radiance (2005) — 85 (GameCube)
Também em terceiro lugar, temos Fire Emblem: Path of Radiance, lançado em 2005. A trama gira em torno da invasão do reino de Crimea por parte do reino de Daein, com um grupo de mercenários liderados por Ike tendo como objetivo restituir a princesa Elincia ao trono de Crimea.
O jogo traz grande parte das mecânicas fundamentais da série, incluindo a weapon triangle, mas introduz diversas novidades, como a mudança no sistema de suporte, que permite as unidades se ajudarem, mudanças para o sistema de magia e os Laguz, humanoides que podem se transformar em poderosos animais.
Ele tem uma ótima gameplay que mistura perfeitamente RPG com estratégia, uma storyline extremamente imersiva, longa duração e a trilha sonora incrível, mas seus gráficos 3D sacrificam um pouco o charme da franquia e o título não se arrisca em relação a inovações. Sua nota é 85.
2. Fire Emblem: Thracia 776 (1999) — 87,5 [PESQUISA] (SNES)
Em segundo lugar, temos Fire Emblem: Thracia 776, lançado em 1999. O jogo se passa no continente de Jugdral, e acontece entre as duas gerações do já citado Genealogy of the Holy War, acompanhando Leif juntando um exército privado para derrotar o Império Grannvale e restaurar o reino perdido de Thracia.
Mantendo a base das franquias, trouxe diversas novidades, como o Fog of War em capítulos noturnos, os novos comandos Capturing e Rescue, um sistema de Fatiga e Capítulos Gaiden e Escape.
Thracia 776 é considerado o título que trouxe popularidade à franquia, elogiado por adições que mudaram a franquia, gameplay sólida, ótimos sons e gráficos lindos para o sistema. Mas criticado por ter dificuldade bem mais alta que seus antecessores. Sua nota é 87,5.
1. Fire Emblem: Three Houses (2019) — 89 (Nintendo Switch)
Em primeiro lugar, o título mais recente de toda a franquia. Fire Emblem: Three Houses, lançado em 2019, se passa no continente Fódlan e acompanha o ex-mercenário Byleth que é o novo professor de uma academia que deve ensinar seus alunos por meio de batalhas.
Entre as principais novidades do título, temos a incorporação de uma simulação social e elementos de gestão de tempo. A gameplay é dividida na parte da escola e de combate, a primeira tendo uma exploração livre no monastério, podendo interagir com outros personagens e realizar tarefas, enquanto a segunda é a clássica da série com algumas diferenças.
Os analistas gostaram das leves mudanças no combate que adicionam profundidade a ele, o sistema intenso de tempo que é recompensador, os personagens bem diferentes entre eles e a variedade de jogabilidades que apoiam o fator replay. Já o fato de o professor ser o único que não tem diálogos e diversas situações não serem resolvidas no primeiro playthrough desagradaram. Three Houses ficou em primeiro lugar na lista com 89 de nota.
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