Departamento de Justiça do Trabalho e Moradia da Califórnia (DFEH, na sigla original em inglês) atualizou o processo aberto contra a desenvolvedora Activision Blizzard. A denúncia original, registrada em julho de 2021, ganhou novas cláusulas e também um complemento sugerindo novas práticas irregulares por parte da empresa.
Segundo o site Axios, da DFEH agora incluiu depoimentos e o apoio de funcionários temporários da companhia como parte das denunciantes. As acusações originais citam um ambiente de trabalho tóxico, machista e com diferentes episódios de assédio moral e sexual.
Limpando a barra
Além disso, a Activision Blizzard foi acusada de não colaborar e tentar dificultar as investigações, além de tentar esconder informações que seriam essenciais em um eventual julgamento.
Equipes ligadas ao setor de Recursos Humanos teriam trabalhado para destruir papéis e apagar emails relacionados ao caso, especialmente 30 dias após demissões. Os arquivos incluiriam registros de reclamações de funcionárias que teriam sido ignorados ou não levados adiante.
Além disso, a DFEH acusa a marca de tentar bloquear o acesso ou intimidar a colaboração de funcionários a partir de advogados contratados para cuidar do caso. Segundo a denúncia, até acordos de não divulgação de detalhes teria sido assinados, o que impediria o contato direto do órgão com os profissionais.
O que diz a empresa
Em resposta às acusações, a Activision Blizzard negou a destruição de documentos pelo RH e a intimidação de funcionários por meio de advogados.
Segundo a empresa, ela tem cooperado com todos os requisitos legais, além de implementar reformas que melhore as condições do ambiente de trabalho e torne os escritórios um local seguro para todos.
As primeiras respostas da companhia sobre as acusações foram de negação, o que levou a comunidade e até funcionários a ampliarem os protestos. O presidente da Blizzard, J. Allen Brack, já deixou o cargo.
Fontes
Categorias