Tales of Arise é o aguardadíssimo décimo sétimo (!) capítulo de uma das mais aclamadas franquias de RPG dos videogames e, como o seu lançamento já está quase chegando, a Bandai Namco nos ofereceu a oportunidade de experimentar em primeira mão uma das áreas do jogo e testemunhar o seu combate brilhante!
O game sairá no dia 10 de setembro em versões para PC, Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation 5 e PS4, e nós jogamos uma build de PC através da nuvem. O material já parecia bem próximo de um produto final, com direito até a legendas em português e muita polidez nos sistemas e visuais. Confira as nossas primeiras impressões de Tales of Arise a seguir!
Novos personagens e dinâmicas
Assim que a demonstração começava era possível escolher um entre seis personagens jogáveis diferentes: Alphen, um espadachim ligeiro; Shionne, a atiradora; Rinwell, a maga; Law, um artista marcial; Kisara, a guerreira; e Dohalim, um lutador. Apesar de todos terem os seus próprios pontos fortes e identidades visuais marcantes, a escolha inicial não importa tanto, já que é possível mudar de herói a qualquer momento, inclusive durante as lutas.
Qualquer personagem que você escolher será o seu avatar durante a exploração do mundo de Tales of Arise mas, ao interagir com os NPC ou ativar eventos-chave da história, o foco imediatamente muda de volta para Shionne e Alphen, os protagonistas da aventura, fios condutores da narrativa e estrelas da arte de capa do game. Seria legal ter mais diálogos sob o ponto de vista dos outros personagens, mas esse é o preço do protagonismo.
A julgar pelo nível de poder dos heróis e de seus inimigos, o trecho que jogamos já parecia estar em algum ponto mais adiantado da trama, possivelmente com algumas dezenas de horas de progresso. Ainda assim, volta e meia algumas janelas com tutoriais nos lembravam dos conceitos mais básicos da franquia, notória por seus combates empolgantes.
As lutas ainda acontecem em tempo real, exigindo uma mistura de pensamento analítico, posicionamento e gerenciamento de itens e cooldowns para vencer. Mas, desta vez, os embates estão mais fluídos e pirotécnicos do que nunca, algo que fica ainda mais evidente nos encontros contra chefões ou rivais mais parrudos.
Um mundo muito caprichado
Novatos podem ficar um pouco intimidados a princípio devido à fartura de opções presentes durante a ação, mas não é nada que algumas horas de treino não resolvam. Basicamente cada herói de Tales of Arise pode atacar com diferentes ARS, sendo que três delas são associadas a cada botão por vez. Na maior parte do tempo eu joguei com Rinwell, que podia carregar as ARS e deixá-las programadas para saírem no próximo ataque ou imediatamente.
Conforme você usa ataques normais, uma barra vai sendo preenchida, e então você pode acionar os atalhos para invocar um ataque coordenado cooperativo, os chamados Golpes de Impulso. Cada aliado seu tem um Ataque de Impulso diferente, então vale a pena experimentar bastante para saber a melhor hora de invocá-los para criar combos e maximizar o seu efeito.
A maior parte da demo de Tales of Arise se passava nas Planícies de Tital, um local exuberante com fauna e flora bem características. A direção de arte está ótima e o ambiente encaixa muito bem com a estética de anime dos aventureiros, garantindo que vasculhar o mapa em busca de itens e materiais seja sempre gratificante.
Combates profundos
Assim como os coletáveis, os inimigos também são sempre aparentes, então você pode driblar os encontros com eles se não estiver muito a fim de lutar ou caso precise buscar socorro em um acampamento para recuperar a sua vida. Também é possível encontrar comerciantes pelo mapa para negociar mais consumíveis ou até mesmo usar seus materiais e confeccionar acessórios mais fortes e capazes de gerar melhorias passivas.
Independente do seu setup de equipamentos, a chave para se dar bem nas lutas é ter uma boa noção de espaço e de como estão os seus aliados. Isso ficou especialmente evidente na missão principal da demo que consistia em, a pedido do povo local, derrotar um Zeugle gigante chamado de Louva-a-deus.
Derrubá-lo é um esforço em conjunto e exige bastante cuidado para posicionar bem as suas peças ao redor da fera e então coordenar os ataques em seus pontos fracos quando ele abrir uma brecha. Precisei de duas tentativas para ter sucesso, e admito que só consegui superá-lo após abusar dos itens que levava no inventário, o que só serviu para me deixar ainda mais curioso e ansioso para dominar todas as nuances do sistema de batalha na versão final.
Desde o anúncio do projeto, a ideia da Bandai Namco sempre foi tornar Tales of Arise um jogo respeitoso com as origens da aclamada franquia, mas também corajoso o bastante para dar um grato e necessário empurrão em direção ao futuro. Pelo que deu para ver nessa demo, há boas chances da produtora acertar em cheio nas suas ambições!
E você, está empolgado pelo lançamento de Tales of Arise? Qual é o seu título favorito da franquia? Conte para a gente nos comentários a seguir!
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