Video games são um hobby incrível e fonte quase inesgotável de diversão, mas também podem ser o lar de muitas frustrações e mecânicas irritantes. Nem mesmo ótimos jogos estão livres de sofrer com escolhas de design que colocam tudo a perder em certos momentos, e foi pensando nisso que nós montamos este especial com algumas das piores ideias presentes em jogos. Confira!
Microtransações
Conforme os video games evoluíram e ganharam acesso a recursos online, muita coisa mudou para melhor e outras tantas, para pior. Certamente é muito bacana poder jogar online com amigos, mas a internet também abriu as portas para um dos maiores terrores dos jogadores: as microtransações.
Loot boxes geram muita controvérsia.Fonte: Blizzard
É aí que entram as infames loot boxes, uma mecânica que se assemelha bastante a jogos de azar e volta e meia entra no radar dos governos. Normalmente elas são apenas ligadas a itens cosméticos, então há outro terror ainda pior relacionado ao uso de dinheiro online:
Pay-to-win
Quão irritante é descobrir que o jogo está cobrando por melhorias essenciais que ajudam diretamente a aumentar as chances de vitória? Poucas coisas são piores do que ver um jogo em que as habilidades significam menos do que ter uma carteira parruda. É muito chato quando um título premia o jogador mais rico, e não o melhor da partida, em uma mecânica comum em jogos de esporte nos quais se pode montar equipes usando dinheiro de verdade.
Pagar para vencer é um atalho irritante em jogos online.Fonte: EA
Conquistas atreladas ao online
Muitos já passaram por isto: estar prestes a platinar um jogo, já tendo cumpriu todos os desafios offline, aí vai dar uma olhadinha na lista de conquistas apenas para descobrir que ainda é preciso se aventurar no online para alcançar o sonhado 100%. Isso é especialmente inconveniente se levarmos em conta que o modo online é pago em todos os consoles.
Imagine perder uma platina apenas por culpa de troféus online.Fonte: PlayStation Lifestyle
Controles de movimento forçados
Tudo o que você queria para a sua noite era jogar um pouco de video game sem fazer muito esforço. Eis que de repente é preciso sacudir os braços ou apontar o controle para a tela, tirando-o de baixo das cobertas ou mesmo fazendo-o suar ainda mais em um dia quente. Controles de movimento são alternativas divertidas, mas sua obrigatoriedade pode ser irritante em alguns momentos.
Às vezes cansa sacudir os punhos para fazer movimentos que poderiam ser executados ao pressionar um botão.Fonte: Gonintendo
Ideias incoerentes com o gênero
Alguns desenvolvedores criativos podem tentar se destacar não apenas elaborando ideias novas, mas também misturando elementos de forma que ninguém esperava. Às vezes isso dá ótimos resultados, mas outras vezes gera "Frankensteins" cujas peças não dialogam muito bem entre si. Pense em Banjo-Kazooie Nuts & Bolts, que tentou inserir mecânicas de corrida e construção de veículos numa série que era brilhante por suas mecânicas de plataforma e busca de colecionáveis, para ter uma noção de como isso pode dar errado.
Excesso de diálogos para tarefas simples
Comprar itens, fazer trocas, obter informações, progredir na trama e acessar novas áreas são atividades corriqueiras em videogames, então, na maioria das vezes, o ideal é que o processo seja simples, intuitivo e veloz. Quando esse não é o caso, o jogo pode acabar ficando irritante, especialmente se as mecânicas se repetirem muitas vezes. Um dos poucos defeitos do ótimo Animal Crossing: New Horizons é justamente sua fartura de caixas de diálogo.
Em New Horizons há muito texto até mesmo ao iniciar o jogo todos os dias.Fonte: Gamesradar
Mapas confusos
Muitos games são focados em exploração, exigindo que o jogador investigue cada canto do ambiente em busca de itens e formas de prosseguir na história. O problema é quando se cria um mundo 3D repleto de andares, mas opta por mostrar isso em um mapa simplificado. Essa é uma queixa comum dos jogadores em Control, que não faz um bom trabalho na hora de apontar as rotas.
O mapa 2D de Control é um dos piores elementos do jogo.Fonte: Reddit
Sistemas que não são explicados
Já aconteceu de zerar algo e só descobrir muito depois que o jogo tinha uma mecânica que você não fazia ideia que existia? É possível que isso tenha acontecido por desatenção ou porque você não conversou com determinado personagem, mas às vezes o próprio jogo pode omitir alguns de seus conceitos, como as mecânicas de treinamento IV e EV de Pokémon, jamais explicadas em detalhes. Não sabe o que é isso? Vai ter que procurar no Google como todos nós, já que os jogos não vão contar.
Encontros aleatórios
Embora muitos ainda simpatizem com essa velha mecânica onipresente nos antigos JRPG, indo desde os Final Fantasy até os Pokémon clássicos, boa parte dos jogadores reclama quando o gameplay é montado de tal forma que o simples ato de andar pelo mapa pode gerar lutas aleatórias contra lacaios. Normalmente é possível usar itens para evitar esses encontros, mas o ideal mesmo seria poder ver e contornar os inimigos.
Mesmo alguns dos melhores RPG da história contam com encontros aleatórios.Fonte: Final Fantasy Blog
Poison
Poucas coisas são mais inconvenientes do que ter um personagem envenenado, especialmente se ele for o único herói jogável. Em RPGs, o trabalho braçal de aplicar antídotos e magias de cura pode ser burocrático demais, mas fica ainda pior em jogos de aventura como a série Souls, que sempre coloca um ou outro cenário focado em mecânicas com toxinas. Gerenciar status no meio do combate é desafiador, mas muitas vezes uma distração ingrata.
Status prejudiciais sempre dão muito trabalho para curar.Fonte: Dark Souls Wiki
O que você achou desta lista? Esquecemos de citar alguma outra mecânica de que você não gosta? Comente!