A Amazon Game Studios passou por diversas turbulências recentemente, e uma reportagem escrita pelo respeitado jornalista Jason Schreier para o site Bloomberg ajudou a jogar mais luz sobre a má gestão da empresa, que envolve até mesmo casos internos de machismo.
The CrucibleFonte: Amazon/Reprodução
Nos últimos oito anos, foram lançados apenas The Grand Tour Game (que saiu das lojas menos de um ano após seu lançamento) e The Crucible (que foi obrigado a voltar ao beta fechado após sair com problemas, e finalmente foi encerrado de vez no ano passado).
Pior ainda foi o caso de Nova e Intensity, que nem chegaram a ser lançados, a despeito da Amazon investir mais de 500 milhões de dólares ao ano na sua divisão de jogos. Muito da culpa caiu na escolha de licenciar tecnologias da Crytek para investir num motor gráfico próprio, o Lumberyard, ao invés de usar outras engines consagradas como a Unity ou Unreal.
Segundo as fontes ouvidas por Jason, o ambiente de trabalho era ainda pior devido à cultura machista estimulada por seus chefes. Algumas desenvolvedoras chegaram a afirmar que a Amazon é lar das piores experiências de misoginia da indústria, com homens ativamente sabotando as ideias das suas colegas de trabalho.
Resta saber se a Amazon Game Studios ainda terá clima e capacidade para tocar o seu MMORPG New World, que deve sair oficialmente ainda este ano. O que você achou dessas acusações e o que espera do futuro do estúdio? Comente a seguir!