Que empresa não quer ter um mascote? Um personagem que representa a sua empresa e que sempre será uma fonte de lucro e felicidade. Muitas desenvolvedoras tem e muitas querem ter.
Na metade dos anos 90, a Ubisoft avistou um projeto que poderia se transformar em seu próprio mascote, o que acabou dando certo. Esse é o Pior ao Melhor da franquia Rayman, que faz parte do especial de fim de ano do Voxel. Aqui estão nossos critérios, prestem bastante atenção:
As notas apresentadas são baseadas no agregador de nota Metacritic. Se o jogo foi lançado para mais de uma plataforma inicialmente, pegaremos as notas de cada uma das versões e faremos uma média aritmética.
Nós não encontramos a nota de um dos games da lista no site citado, então fizemos uma pesquisa e fizemos uma média baseada nas análises dos grandes veículos gringos da época do lançamento.
Nós consideramos somente os games principais da franquia, então spin-offs não entraram.
Se você tem uma opinião diferente, só deixar sua lista aí nos comentários que iremos ler tudo. E, se gostar do vídeo, deixe um like e se inscreva no canal.
5) Rayman (1995) - 76,5 (Atari Jaguar, PlayStation, Sega Saturn, PC)
Quem ficou em último lugar da lista foi ele, o primeiro game da franquia, Rayman, lançado em 1995. O personagem vive em um planeta tranquilo com diversos seres em harmonia, mas isso muda quando o vilão Mr. Dark rouba o Great Protoon, o que espalha os Electoons pelo mundo, acabando com toda tranquilidade do local. Com isso, Rayman se vê obrigado a derrotar o antagonista para voltar às coisas ao seu devido lugar.
O game segue a clássica jogabilidade de side-scrolling 2D, com o personagem precisando explorar os diversos níveis divididos em seis mundos para liberar todos os Electoons e assim enfrentar o Mr. Dark. Com o passar da aventura, Rayman ganha habilidades especiais, como soco telescópico e usar o cabelo para planar em vez de cair direto no chão.
A ideia inicial do personagem nasceu de um desenho feito na adolescência inspirado por contos de fadas Russos, Chineses e Celtas por Michel Ancel, um dos designers de conceito do título. Os irmãos Guillemot, fundadores da empresa, depositaram muita confiança no título, fazendo com que o projeto fosse o principal da desenvolvedora na época. Olhando para o lado comercial, a confiança valeu a pena, com Rayman sendo o título mais vendido da história do PS1 no Reino Unido, com aproximadamente 5 milhões de cópias comercializadas, mas não impressionou tanto assim a crítica.
O game foi bem elogiado por sua originalidade, animação e trilha sonora, mas os controles não eram tão responsivos, a dificuldade é bem alta e o jogo tinha problemas frequentes em relação aos seus save points. No fim, ele abriu espaço para algumas sequências e levou pra casa 76,5 de nota.
4) Rayman 3: Hoodlum Havoc (2003) - 76,8 (PlayStation 2, Xbox, PC)
Rayman 3: Hoodlum Havoc, lançado em 2003, é uma sequência de Rayman 2, mas com um tom bem mais leve, cômico e sarcástico que seu antecessor. Nele, acompanhamos o herói que tem como objetivo de parar o vilão André, um black lumus que está reunindo um exército de monstros chamados de Hoodlums, que não passam de lums corrompidos que passaram por diversas mudanças.
Agora, vai sobrar muita porrada pra quem entrar na frente e quiser atrapalhar o nosso protagonista. A gameplay lembra bastante a Rayman 2: The Great Escape, com visuais 3D, combate com inimigos e diversos momentos de plataforma. Algumas latas de “Laser Detergent” estão espalhadas pelo mapa, dando à Rayman um de 5 poderes especiais que podem ajudar o jogador a passar com maior facilidade por certas partes.
Pela primeira vez na franquia há um sistema de pontos que são baseados nas ações de Rayman. Quando ele é ativado, o sistema muda para um modo combo, que vai multiplicando os pontos de acordo com o que é feito. Alguns problemas pontuados pela crítica são a câmera bugada, ele é pouco original e a parte sonora pode ser irritante em muitos momentos, mas os visuais são coloridos, a jogabilidade é bem boa e o fator diversão é bem grande. Sua nota é 76,8.
3) Rayman Origins (2011) - 88 (PlayStation 3, Xbox 360, Wii, PC)
Depois de 8 anos sem um game principal da franquia, Rayman Origins, lançado em 2011, veio pra acabar com a seca e mudar um pouco a fórmula do game. O game lançado para a sétima geração de consoles volta ao 2D e aos visuais cartunescos, apresentados inicialmente no primeiro jogo da série.
Na história, Rayman e seus amigos estavam dormindo e um microfone, disfarçado de flor, acaba captando e aumentando o volume dos roncos deles, o que acorda uma velinha da Land of the Livid Dead, que manda um exército de criaturas horrorosas como retaliação.
Os nossos heróis acabam sendo derrotados e capturados, menos Rayman, que agora tem que salvar todos seus amigos e o mundo como um todo. A gameplay volta ao clássico plataforma side-scrolling com um co-op de até 4 jogadores que podem entrar ou sair quando quiserem.
Quando um deles é derrotado, eles meio que inflam e podem voltar ao jogo quando um companheiro bate neles. Além de pular de um lado pro outro e batalhar com os inimigos, é necessário liberar os Electoons presos, que podem estar no meio do caminho ou em lugares secretos.
O game acabou sendo elogiado por seu level design, seus visuais cartunescos e seu coop, mas muitas ideias são repetidas diversas vezes durante o game, a falta de multiplayer online e a quantidade gigante de itens colecionáveis que podem distrair a atenção do jogador da fase. O game ficou com 88 de nota.
2) Rayman 2: The Great Escape (1999) - 90 (Nintendo 64,Dreamcast, PS1, PS2, PC)
Em segundo lugar temos o segundo jogo do mascote da Ubisoft, Rayman 2: The Great Escape, lançado em 1999. Diferente de seu antecessor, que era plataforma 2D, esse aqui se aventura na terceira dimensão para trazer uma das melhores experiências do gênero.
Nesse game, Rayman e Globox e outros aliados devem combater os Robôs Piratas, liderados pelo Almirante Razorbeard, que invadiram o mundo chamado de Glade of Dreams. A gameplay consiste em pular obstáculos, enfrentar inimigos, resolver puzzles e colecionar lums, esse último libera novas partes do mundo.
No início, Rayman começa com algumas habilidades, mas vai ganhando outras com o passar da jogatina. Enquanto as versões de 64, PC e Dreamcast foram desenvolvidas pela Ubi Pictures, que criou o primeiro game, a de PS1 ficou por conta da Ubisoft Shanghai.
A crítica simplesmente amou o jogo, dizendo que o design fofo e liso dos personagens e a gameplay polida fizeram com que o jogo seja um dos poucos a ter algo a oferecer para qualquer gamer, independente da idade ou habilidade. Além disso, também foram elogiados o áudio, os controles, o mundo e a trilha sonora. Na época do lançamento, ele era constantemente citado como um dos melhores jogos já produzidos e dá pra entender o porquê.
1) Rayman Legends - 90,5 (PS3, PS4, PS Vita, Xbox 360, Xbox One, WiiU, PC)
E vamos para o primeiro colocado da nossa lista. Raymand Legends, lançado em 2013, segue o mesmo estilo de gameplay de Rayman Origins, que junta até 4 jogadores para passarem por diversos níveis, derrotando inimigos, coletando lumus e salvando os pequenos Teensies. Há também um multiplayer competitivo chamado Kung Foot, que é basicamente uma partida de futebol, e níveis especiais de ritmo que contam com covers de músicas como Black Betty, Eye of the Tiger e Antisocial.
Nas versões do WiiU, Vita e PS4 é possível controlar Murfy com o controle touch em vez de apertar um botão para ele ajudar cortando cordas, ativando mecanismos, segurando inimigos e muito mais. O jogo foi muito elogiado por basicamente ser uma evolução do seu antecessor mas trazer muitos conteúdos novos.
A gameplay e o design dos leveis foram elogiados, assim como a jogatina coop. Muitos descreveram ele como próximo da perfeição, vacilando na curta duração, mas apresentando um game incrível. Ele ficou com 90,5 de nota e troféu.
Lembrem-se, essas notas não são nossas, mas sim do agregador de notas Metacritic. Esse foi o Pior ao Melhor da franquia Rayman, que faz parte do especial de fim de ano do Voxel. Não concorda com a lista? Deixe aí nos comentários.