Watch Dogs Legion: será que a 1ª impressão é a que fica?

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A primeira impressão é realmente a que fica? Há algum tempo, a Ubisoft nos convidou para testar as primeiras impressões de Watch Dogs: Legion. Eu joguei 3 horas do game e cravei que esse seria o melhor da franquia. Essa opinião se manteve depois de testar mais 4 horas do jogo após outro convite da empresa, mas será que algo mudou na experiência? Vamos descobrir!

A união faz a legião

Não vou me estender aqui explicando o plot do game — para saber mais, confira nosso artigo com as PRIMEIRAS impressões (mostrando a primeira missão do jogo e explicando mais sobre a história). Também é importante deixar claro que as builds que jogamos estavam em inglês e sem legenda em PT-BR, mas o jogo final será totalmente localizado para o nosso idioma.

Watch Dogs: Legion tem um jeito familiar, mas também é diferentão. Você não só pode andar por todo o mapa, como também pode ser quase todo mundo. Isso traz um respiro bem interessante ao estilo de mundo aberto da Ubisoft — que, apesar de funcionar muito bem, já está ficando meio batido, sendo usado em quase todos os jogos dela.

Mudar de personagem sempre que quiser e onde quiser traz uma experiência que renova a fórmula. Entretanto, essa gameplay não trouxe muitas novidades em relação à minha primeira experiência com o jogo. É claro que existem centenas de personagens com diferentes características para serem exploradas, mas você vai escolher os seus favoritos e vai sempre acabar jogando com eles.

Watch Dogs Legion

Apesar disso, o trabalho em equipe é realmente importante. Para provar isso, dessa vez foquei bastante minha jogatina em uma hacker, que oferece um leque de possibilidades bem interessantes para invadir e extrair informações com facilidade. Eu pensei que não precisaria muito de outros personagens… Como eu estava enganado! Foi só eu cometer um pequeno erro e entrar em um tiroteio, que percebi como é necessário alguém com habilidade com armas.

Outro approach que eu poderia usar era recrutar algum segurança que pudesse andar livremente pelo local que eu queria invadir. Porém, para fins de testes de campo, eu entrei mesmo com a hacker para ver como ela se viraria em combate… Bem, como você pode ver na foto abaixo, não me dei bem.

Watch Dogs Legion

Mas não se preocupem. Ao perder um membro da sua equipe, ele não fica morto; ele vai preso, e caso você tenha um daqueles advogados bons no seu time, o tempo que seu personagem vai ficar atrás das grades diminui consideravelmente.

Até agora, nada muito diferente da minha primeira gameplay, que vocês já conferiram aqui no Voxel, certo? Isso. E vai continuar assim. Jogar o game por mais 4 horas (além das 3 iniciais) não me mostrou muito mais novidades em relação a gameplay. Entretanto, como eu disse anteriormente, existe uma infinidade de personagens que podem abrir diferentes possibilidades; é quase impossível mostrar tudo em apenas um vídeo.

Entretanto, após algumas horas você vai começar a perceber que a essência do game é a mesma. Você sempre tem que invadir algum local com acesso restrito, hackear algum equipamento ou assistir a cenas holográficas a fim de descobrir alguma pista (bem à la The Division) e sair. Pelo menos na porção que eu joguei, as missões eram basicamente essas.

Watch Dogs Legion

Tanto as principais quanto as de recrutamento. Sim, existem missões de recrutamento, ou você acha que todo mundo vai entrar para o seu time só porque você é um personagem carismático de fala mansa?

As missões sempre envolvem você livrar a pessoa, ou amigo da pessoa, de alguma enrascada com a polícia, algum criminoso ou até mesmo o governo. Para isso, você vai ter que entrar em um lugar bloqueado, pegar um arquivo a que você não tem acesso e sair.

Na minha primeira experiência com o game falei sobre isso, mencionando que não foi possível concluir se existia uma variedade boa dessas missões de recrutamento. Agora, digo que elas podem, sim, acabar se tornando repetitivas, mas com um ponto forte: pelo menos você tem diversas formas de realizar essas atividades, o que dá aquela boa disfarçada.

A dona aranha, subiu pela parede…

Quer uma dica? Sempre tenha no seu grupo um hacker que pode invocar o Spiderbot… sério… TODAS as missões que eu joguei, praticamente exigiam a utilização de um. Ok, não exigiam, afinal o jogo quer mostrar que há várias possibilidades para concluir missões, mas ter uma dessas belezinhas deixa a missão MUITO mais fácil. Sendo bem sincero, em algumas atividades eu passei mais tempo controlando o spiderbot do que o meu próprio personagem.

Watch Dogs Legion

Nem só de aranhas robotizadas vive um hacker. Além desses aracnídeos de metal, você poderá controlar vários tipos de drones para fazer o seu trabalhinho sujo. O game está repleto de puzzles que podem servir tanto para invadir redes de computadores quanto para abrir portas eletrônicas.

Procure cada cantinho

É claro que, com um mundo aberto desses, não iriam faltar colecionáveis. Temos diversos arquivos de áudio espalhados pelo jogo; eles podem ser uma boa para quem quer entender profundamente a história do game, pois oferecem diversas conversas entre personagens centrais da trama. Esses itens são representados como headphones sem fio.

Watch Dogs Legion

Se você não liga muito para a história, existe outro colecionável que pode ser bem mais interessante para você: os tech points. Dessa vez, tivemos acesso a uma tela de upgrades para fazer algumas melhorias nos equipamentos da galera. Nesse menu, mais um mar de possibilidades aparece. Usando esses pontos, que adquirimos explorando a cidade e cumprindo missões, é possível melhorar algumas coisas e adquirir outras, como um soco inglês elétrico, minas de pulso eletromagnético e drones lançadores de mísseis. Para encontrá-los, basta abrir o mapa e procurar pequenos losangos com bordas verdes.

Entretanto, antes de liberar os tech points para ficarem vistos no mapa, é preciso fazer  missões nas regiões das cidades, liberando essas áreas do controle da ALBION e diminuindo o nível de influência deles. Aí sim é possível ver onde estão esses itens.

Watch Dogs Legion

Além de tech points, as missões proporcionam ao jogador ETO, que é o dinheiro dessa Londres futurista. Com essa grana, você pode comprar roupas para personalizar seus recrutas e deixar sua equipe ainda mais com a sua cara. Pelo que pudemos explorar, a loja tem bastante variedade de vestimentas e acessórios.

Como já comentei no vídeo de primeiras impressões, mas é importante frisar, joguei Watch Dogs: Legion em um PC, com tudo no ultra e uma placa de ponta, a GeForce RTX 2080, e com o Ray Tracing ativado. Apesar de uma ressalva e outra, como extremidades meio quadriculadas, eu vi uma Londres muito bonita, com uma iluminação do Sol e das luzes noturnas que realmente parece natural, além dos reflexos nas poças de chuva e na fuselagem dos carros, os quais realmente davam um toque especial.

É sempre bom lembrar que é um trabalho em progresso, e poderemos ver mais polimento em uma versão final, mas eu já gostaria de ter notado certa evolução em comparação ao teste que fizemos em agosto. Sem contar que essa é provavelmente a última vez que jogaremos o game antes de sua versão final. Então, esperava que alguns desses probleminhas de polimento já estivessem sanados.

Mantenho algumas das opiniões que tive no vídeo anterior: a movimentação é um pouco “dura”, ou melhor, não tão fluida quanto em outros jogos de tiro em terceira pessoa que temos atualmente, mas é uma boa evolução quando comparado aos games anteriores da franquia, principalmente no que se trata de controle de veículos.

E vocês? O que esperam de Watch Dogs: Legion? Sucesso ou Flop? Lançar tão perto de Assassin’s Creed Valhalla vai atrapalhar? Deixem seus comentários aí!

 

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