Dead Rising 4 foi lançado em dezembro do ano passado para Xbox One e PC e, desde então, tem somado bons números aos cofres da Capcom e se posicionou como um exclusivo interessante da família Microsoft para o Natal. A essa altura do campeonato, com tanto primor técnico ao nosso alcance, fica difícil lembrar, com total nitidez, aquilo que testemunhamos no primeiro Dead Rising, lançado em 2006. Sim, mais de uma década atrás.
O vídeo adiante, cortesia do canal Crowb Cat, nos relembra das desventuras de Frank West, o fotojornalista que fica a cargo de desvendar uma praga responsável por zumbificar pessoas, lá na primeira aventura, nos primórdios da franquia. Quando o hack’n’slash ainda era algo menos sólido do que é hoje, escrachado e cheio de irreverência – inclusive na interação com pequenos elementos do cenário, como zumbis caídos ao chão, roupas, micro-ondas e outras parafernálias. Confira:
Ausências...
Parece que parte dessa alma foi perdida em Dead Rising 4. Sim, é claro que existe um substancial salto gráfico, mas, ao mesmo tempo, há a perda daquelas pequenas minúcias que criam uma imersão maior, como zumbis sangrando (continuamente), menos objetos para interagir no cenário, animações customizadas em cadáveres caídos ao chão e outros elementos. Frank não tem o mesmo grau de interação de outrora – o mesmo defeito afligiu Mafia 3, que até é bonito, mas perdeu uma montanha de coisas com relação ao primeiro e ao segundo.
Armas que desmembram centenas de ligações e criam tripas esvoaçantes não são tão abundantes em Dead Rising 4 também. Como o vídeo acima mostra, o jogo tem qualidade, se posiciona como uma boa opção de open-world e, em épocas secas de zumbis, consegue ter destaque, mas não com o mesmo brilho de outrora.
O TecMundo Games está pendente na publicação da análise de Dead Rising 4 em função das festas de fim de ano e trará tudo a vocês ainda. Fiquem ligados! Atualmente, o game está disponível para Xbox One e PC.
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