O mês de maio trouxe um título bem interessante e que promete reviver experiências bem marcantes para os jogadores (principalmente os de PC): Prey. O jogo da Arkane Studios mescla elementos de clássicos da indústria, como Bioshock e System Shock. A análise completa sai em breve, mas e a parte gráfica? O Digital Foundry, como é de praxe, destrinchou o título por completo.
Vamos primeiros aos pontos positivos: Prey está bem nos consoles e não é um fiasco total igual outros games que se arriscaram na CryEngine, como Sniper: Ghost Warrior 3 (que tem quedas de fps e loadings de até 5 minutos), Lichdom: Battlemage e muitos outros. A obra da Bethesda roda em 1080p no PlayStation 4 e em 900p no Xbox One, algo que tem virado padrão em alguns títulos multiplataforma, e tudo em 30 fps bem constantes.
O PC também a primeira boa notícia: diferente de Dishonored 2, o outro jogo produzido pela Arkane, o game roda bem até em computadores mais simples (talvez as exceções seja o processador e RAM nesse caso, que precisam ser um pouco acima de alguns outros). Contudo, agora começam as ressalvas.
Seria isso uma limitação da CryEngine nos consoles?
O que o Digital Foundry mostrou nos 13 minutos de vídeo é que, por algum motivo, os consoles falham em certos pontos que o PC não tem problema algum. E não estamos falando apenas de diferenças gráficas, mas sim de performance e, em alguns casos, até mesmo tempo de carregamento entre os loadings.
Eu sou bem mais consolista que PCista, mas não tem como: a CryEngine costuma não ser otimizada para video games de mesa
Nos computadores, placas de vídeo mais “simples” (elas não são de entrada, mas mostram a diferença), como a GTX 1060, conseguem bater a marca dos 130 fps facilmente, algo que deixa fácil para modelos ainda mais antigos conseguirem a marca dos 60 fps sem problemas e nas configurações máxima. Certamente, diminuir um pouco alguns efeitos também ajuda para hardwares ainda mais modestos. Nos consoles, a marca é quase sempre 30 fps.
Prey e suas versões
O tempo de loading é outro problema: superam a marca de 60 segundos, enquanto no PC esse tempo é de apenas 13 segundos. Durante a análise, foi descoberto um bug no Xbox One que faz a performance cair drasticamente em alguns momentos caso o jogo esteja instalado em um HD externo, um bug que deve ser corrigido no futuro (e algo que não havia na demo).
Sim, o jogo roda a 30 fps até no PlayStation 4 Pro, que não tem suporte ao game
Quanto às configurações gráficas, os consoles ficam atrás no aspecto de filtragem de textura, qualidade de sombras e distância de renderização, que são bem melhores no PC. Além disso, caso você tenha um computador top de linha, aumentar a resolução ajuda a diminuir ruídos de anti-alising criados por efeitos das texturas de Specular. E aí, qual é a sua opção de escolha pra Prey?
Fontes