O novo Yoshi de Nintendo Switch, revelado ontem no Nintendo Spotlight da E3 2017, foi simplesmente encantador no breve gameplay revelado. Assim como o jogo anterior, Yoshi’s Wooly World, o game traz o carismático dinossaurinho da Big N em uma aventura com muitos elementos de plataforma, do jeito que os fãs gostam.
Dessa vez, o mundo não é mais feito de lã, e sim de brinquedos (o próprio Yoshi parece feito de pelúcia). A grande novidade é que o jogador poderá ver o que está “por trás das cortinas”, invertendo a perspectiva pelo qual o jogo é observado, como se fosse um palco de teatro. Confira 30 minutos incríveis do gameplay:
O jogo ainda está em estágios iniciais de desenvolvimento, mas já parece muito promissor
Há muitos novos elementos e mecânicas no game, que ainda não tem nome definido. Dessa vez, Yoshi tem muito mais poder de interação com os elementos de fundo, ou seja, os locais nos quais o protagonista não consegue ir na jogabilidade side-scrolling. Porém, em alguns momentos a campanha têm cenários que contam com um level design que traz o eixo tridimensional, mexendo um pouco com as coisas (e escondendo muitos segredos também).
Unreal Engine 4, para a nossa alegria
Você reparou o quão lindo o cenário de brinquedos gigantes está? Diferente dos outros jogos, o novo título de Yoshi está rodando na Unreal Engine 4, um dos motores gráficos mais pesados da atualidade. Em outras palavras, além de ser mais bonito tecnicamente, isso significa que a engine está sendo bem aproveitada na plataforma portátil da Nintendo e que a empresa está conseguindo lidar bem com a produção de games em frameworks de terceiros. Até o momento, apenas Snake Pass roda na Unreal 4 no Switch (e com resolução menor do que a esperada, tanto no console da Nintendo como no Xbox One e PlayStation 4).
A Unreal Engine 4 tem um recente histórico ruim de ports que não exploram a arquitetura dos consoles da forma como deveria, como Tekken 7, Ark e muitos outros jogos, trazendo desempenho ruim, resolução baixa ou os dois casos juntos. Porém, desenvolvedoras first party tem conseguido se dar bem, como aconteceu em Gears of War 4. Felizmente, o game da Nintendo parece seguir o mesmo caminho, aproveitando diversos recursos da engine para oferecer uma experiência fantástica (reparem como nos 6m20s de vídeo o efeito de depth of field funciona dinâmicamente, borrando os elementos próximos da câmera)
O novo título de Yoshi chega apenas em 2018, mas pelo gameplay acima, podemos reparar que a obra tem se dado muito bem na nova versão do motor gráfico, sem apresentar nenhum tipo de problemas – mas mostrando vários tipos de qualidade incríveis.
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