Little Orbit explica por que encarou o desenvolvimento de Unsung Story

Financiado com a ajuda do Kickstarter, Unsung Story chegou muito perto de se tornar um fracasso total. Após falhar em cumprir suas promessas, a desenvolvedora Playdek abandonou o projeto, que só não permaneceu esquecido graças à Little Orbit, que decidiu “revivê-lo” e botá-lo de volta nos trilhos — dando uma nova esperança aos fãs de Yasumi Matsuno no processo.

Segundo o CEO do estúdio, Matt Scott, Unsung Story surgiu como a oportunidade do estúdio entrar de vez no universo indie, deixando um pouco de lado a mera produção de títulos licenciados. “Descobri Unsung durante uma reunião com a Playdek sobre um tópico completamente diferente. Quanto mais olhei para ele, mais um gostava”, afirmou ele ao site US Gamer.

eu amei o que Unsung Story quer ser. Então acabamos decidindo assumi-lo

“Como milhares de apoiadores que deram seu dinheiro a ele, eu amei o que Unsung Story quer ser. Então acabamos decidindo assumi-lo”, complementa Scott. Segundo o CEO, Matusono não está trabalhando com a Little Orbit “no momento”, mas a empresa tem todos os materiais que ele criou para a Playdek.

“Estamos tentando falar com ele para ver se ele pode se envolver daqui em diante, mas como não podemos garantir isso, estamos levando seu trabalho original muito a sério”, explicou. O processo de desenvolvimento envolverá retraduzir todos os materiais em japonês de forma a assegurar que o design e a narrativa são os mais precisos o possível.

Projeto problemático

Scott afirma que a Little Orbit não recebeu nenhuma trilha feita por Hitoshi Sakimoto, algo que havia sido prometido aos apoiadores do Kickstarter. “Me disseram que houve um problema com o contrato e nenhuma música foi criada. No entanto estamos entrando em contato com Sakimoto para ver se isso pode acontecer”.

O CEO deixa clara que a decisão de assumir Unsung Story não foi fácil, mas que não havia como deixar o projeto pior do que ele estava. “Isso foi incrivelmente frustrante para muita gente, e há muita toxicidade no projeto”, explicou. “Eu sabia que isso seria muito trabalhoso, mas também senti que as coisas não podiam piorar, então porque não dar uma chance a isso?”.