Tendo jogos como Fallout: New Vegas, Star Wars: Knights of the Old Republic 2 e Pillars of Eternity em seu currículo, a Obsidian Entertainment teve a chance de adicionar Game of Thrones a essa lista — mas recusou a oportunidade. A negativa aconteceu em 2005, quando a EA Partners se aproximou do estúdio com uma oferta para fazer uma adaptação da série George R.R. Martin.
“Naquela época, os jogos de estratégia em tempo real (RTS) eram mais relevantes e eu disse ‘não sei se podemos fazer isso... parece algo mais adaptado a um RTS’”, explicou o cofundador da Obsidian, Feargus Urquhart, em uma entrevista à Eurogamer. “Você tem essas facções diferentes e muita intriga política no meio disso”.
a única coisa que poderíamos ter feito é o que a BioWare fez com Knights of the Old Republic
Embora em 2005 a série já estivesse em seu quarto livro (“O Festim dos Corvos”), ela estava longe de possuir a mesma popularidade de hoje — atribuída, em grande parte, à adaptação lançada pela HBO em 2011. Na época a Obsidian preferiu não trabalhar com a propriedade por considerar que sua prioridade era investir em RPGs de mundo aberto, gênero ao qual Game of Thrones parecia não se adaptar.
“Em retrospectiva, a única coisa que poderíamos ter feito é o que a BioWare fez com Knights of the Old Republic. Eles basicamente disseram que você não pode tocar nos episódios 1-6, então vamos voltar no passado. Mas mesmo assim, algumas coisas haviam sido escritas no Universo Expandido. Com George R.R. Martin não havia nada semelhante... eles falavam de algumas histórias... poderíamos ter feito algo assim”, conclui Urquhart.
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