Conhecida por fazer análises técnicas de games dos mais diferentes estilos, a Digital Foundry analisou a versão Switch de Doom, que tem lançamento programado para o final deste ano. O site se disse impressionado com o jogo rodando na plataforma em seu modo portátil, mas deixou claro que houve uma série de sacrifícios para que a conversão para o console fosse possível.
“A resolução é baixa — possivelmente muito baixa. Cantos de dente de serra evidentes são suavizados com o que suspeitamos seja o mesmo anti-aliasing temporal com supersampling em 8x que vemos no game original”, explica a publicação. “Não podemos dizer com certeza, mas algumas áreas do jogo parecem mais borradas do que outras, sugerindo uma resolução dinâmica — um recurso que está em todas as versões de console até agora”.
A Digital Foundry observa que recursos como profundidade de campo, motion blur e partículas parecem inalteradas, mesmo com o game rodando no que parece ser as configurações mais baixas da versão PC. “Jogamos oito níveis no modo arcade e, daqueles que completamos, a duração parece ser a mesma do PlayStation 4, sem carregamentos no meio das fases, apesar da memória reduzida do Switch”.
Doom no Switch pode ser um vencedor
Doom mantém o alvo de 30 FPS determinado pela Bethesda a maior parte do tempo, apresentando algumas quedas em momentos mais intensos. “Não vá esperando equivalência em relação às outras versões para consoles — deixando de lado o gameplay, até mesmo aspectos como o carregamento são consideravelmente maiores do que o PS4 e o Xbox One”, alerta o site.
“Julgado em seus próprios termos, Doom no Switch pode ser um vencedor baseado em nossos testes até o momento — mas nosso hands-on foi baseado inteiramente no modo portátil. Esperamos uma performance mais consistente e uma resolução aprimorada no modo dock, mas jogar na tela grande pode evidenciar mais os cortes. Vamos ter que esperar para ver”, conclui a publicação.
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