Responsável por Dear Esther e Everybody`s Gone to the Rapture, a desenvolvedora The Chinese Room anunciou na última segunda-feira (15) que vai pausar suas atividades durante alguns meses. Segundo o cofundador Dan Pinchbeck, a decisão surge como consequência de problemas financeiros, de saúde e de desenvolvimento que tornam a forma atual da empresa insustentável.
Segundo Pinchbeck, somente ele, Jessica Curry e Andrew Crawshaw permanecem na desenvolvedora, sendo que o resto da equipe será dispensada após o lançamento de So Let us Melt para o Google Daydream VR. “Fizemos nosso melhor para tentar ajudar o time a assegurar novas posições e então todos nós — o time inteiro — usamos tudo o que tínhamos para finalizar o game”, explicou.
“Não pareceu justo para ninguém, muito menos para as pessoas que passaram um ano trabalhando no projeto, ter sua conclusão e lançamento ofuscados pelas notícias de que o estúdio está fechando, então seguramos o anúncio até que sentíssemos que nos livramos de tudo isso”, complementa Pinchbeck.
O desenvolvedor assegura que esse não é o fim da The Chinese Room, mas sim uma “pausa” em suas atividades. Atualmente a equipe restante trabalha no projeto The 13th Interior e em Little Orpheus, que deve entrar em fase de protótipo ainda este ano. Segundo Pinchbeck, a equipe ainda continua trabalhando, mas não forma uma equipe ativa de desenvolvimento no momento atual.
“Será esse o fim da The Chinese Room? Não, eu não penso assim. Mas é o fim de um capítulo, e esperamos que vocês sejam pacientes conosco enquanto descobrimos o que fazer em seguida”, conclui a mensagem publicada no site oficial da desenvolvedora.
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