A Brasil Game Show está vivona e recheadíssima de novidades. Já falamos com Phil Spencer, já conversamos com produtores de diversos jogos, já teve live de Cuphead e a correria não para. Mas dessa vez, estamos aqui para falar jogo, que é o alicerce e o que o povo quer saber. Uma das novidades que testamos pela BGS foi a nova build multiplayer de Call of Duty: WWII.
Para quem não se lembra, o jogo teve um Beta aberto e fechado recentemente que levou muitos jogadores de volta para a Segunda Guerra. Teve gente que gostou, teve gente que achou mais do mesmo e há quem tenha torcido o nariz. Mas fique tranquilo: a desenvolvedora ouviu o feedback dos fãs e corrigiu ou mudou diversas nuances do game. O resultado é interpretativo, mas a nossa opinião você confere abaixo.
Um Call of Duty pé no chão e no caminho certo
Nós escrevemos sobre o Beta recentemente e gostamos do que vimos. Mas parece que a Sledgehammer e a Activision estão empenhadas em fazer do título desse ano o retorno definitivo da série, relembrando o glamour e o charme que a franquia teve em seus tempos áureos.
Vale ressaltar que essa possível perspectiva otimista nada tem a ver com a temática de Segunda Guerra. Claro, uma mudança de ares para a série depois de tanto tempo no futuro é como um refresco em um dia de verão, mas o mérito aqui é da equipe. A build que jogamos na BGS foi produzida logo após o fim do Beta, com algumas alterações e melhorias.
Um dos pontos que citamos em nosso texto anterior era a jogatina mais pé no chão, com menos aparatos e mais simplicidade, algo que destaca mais o alicerce e as raízes da série. É uma alteração sutil, mas parece que a equipe conseguiu trazer o multiplayer de Call of Duty: WWII um pouco mais próximo dos outros títulos da franquia, com um ritmo levemente menos cadenciado e com mais velocidade.
Parece que a equipe está melhorando ainda mais o game, que parece muito promissor
Talvez, o termo da Física aqui nem seja velocidade, mas sim aceleração. O novo Call of Duty continua mais lento que os demais, algo que condiz com sua temática, mas foi legal notar que a equipe evoluiu a build para uma jogabilidade mais dinâmica. Os respawns estão mais variados e mudam para tentar ajudar a equipe que está perdendo, os novos mapas têm um level design que explora a agilidade que a franquia pode ter e, no geral, tudo parece ter um pontapé inicial mais abrupto do que vimos.
É divertido: e não é isso que importa?
Mesmo que esmiucemos cada detalhe técnico e nuance alterada pela equipe, elas serão só migalhas do prato principal que, se degustadas separadamente, não dão o gosto complexo que o paladar deve sentir. O mais importante de tudo é que todas as mudanças funcionam quando combinadas e entregam a experiência divertida de um Call of Duty. Sabe, daquelas que você só pega o controle, joga e se sente satisfeito? Esse é o ponto principal.
Tudo o que vimos agora ainda é uma prévia do que esperar até o lançamento do game. Ainda há muitos mapas, armas, scorestreaks, modos de jogo e todos os complementos que ansiamos por um título da franquia. Contanto que o nível de qualidade seja mantido, é certo dizer que receberemos uma experiência polida, bem planejada e, principalmente, divertida.
Call of Duty: WWII chega no dia 3 de novembro deste ano para Xbox One, PlayStation 4 e PC. Não deixe de conferir a nossa entrevista com o produtor, que comentou muita coisa com a gente. E, se estiver curioso para ver como o jogo está, o estande da Activision tem diversas plataformas para testá-lo na BGS 2017. Se você estiver na feira, não deixe de conferir o estande do Voxel também!
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