A Crytek iniciou esta semana um processo contra a Cloud Imperium Games, desenvolvedora de Star Citizen, por uma suposta quebra de contrato. Segundo a empresa, o acordo feito entre as duas partes previa que o logotipo da CryEngine seria exibido de maneira destacada no material promocional do game, algo que aparentemente não aconteceu.
A exibição do logotipo era uma contrapartida ao fato de que o motor gráfico foi licenciado com um valor abaixo do convencional para a desenvolvedora. Segundo os documentos enviados aos tribunais, o fundador da Cloud Imperium, Chris Roberts, “procurou publicamente minimizar a contribuição da Crytek para Star Citizen”.
Segundo a Crytek, tudo isso aconteceu antes de a desenvolvedora decidir abandonar a Cry Engine e passar a usar a engine Lumberyard da Amazon. O processo também afirma que a Cloud Imperium falhou em enviar as otimizações e correções de bugs que fez no código-fonte da engine após esse material tenha sido requisitado em novembro de 2015.
Para completar, a empresa alega que a engine foi usada ilegalmente no jogo Squadron 42, visto que o acordo de licenciamento só previa seu uso em Star Citizen. A Crytek busca uma compensação de US$ 75 mil que serão somados a “danos indiretos, danos consequentes (incluindo perdas de lucros), danos especiais, custos e taxas” relacionadas à quebra de contrato e ao uso indevido de marcas protegidas.
Em um pronunciamento enviado à PC Gamer, a Cloud Imperium reconheceu a existência do processo que foi considerado “sem mérito” por ela. A empresa afirma que está disposta a lutar contra as acusações nos tribunais para provar que não agiu de má fé na situação.
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