Embora a Tencent ainda não tenha lançado PLAYERUNKNOWN’s Battlegrounds oficialmente na China, a publicadora já está fazendo valer seus direitos sobre o game no país. Relatos da Bloomberg indicam que a empresa ajudou a polícia local a prender nada menos que 120 pessoas ligadas ao desenvolvimento de ferramentas de cheat para o título.
A situação reforça a declaração que a PUBG Corp fez na época em que o acordo com a Tencent foi anunciado: segundo a desenvolvedora, o estabelecimento da parceria seria de grande ajuda na hora de coibir a ação de trapaceiros que atuam no território. Aparentemente, muitos dos desenvolvedores de cheats usavam até mesmo os quadros de pontuação do game como forma de promover suas ferramentas.
Para isso, eles divulgam o número de seus QQ, um serviço de comunicação popular na China que, coincidentemente, é operado pela própria Tencent. Os cheats eram vendidos por preços variados, sendo que uma das ferramentas que prometia ao menos 15 abates por partida era comercializada por 100 yuan (aproximadamente US$ 15).
As trapaças (e trapaceiros) vindos da China são motivo de polêmica entre os jogadores de PLAYERUNKNOWN’s Battlegrounds. Enquanto muitos pedem que a região seja isolada dentro do game, o próprio criador Brendan Greene considera isso absurdo e diz que vários fãs não devem ser punidos pela ação de um grupo específico de pessoas.
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