O grupo italiano CPY revelou no último sábado (3) que finalmente conseguiu quebrar as proteções de segurança da versão PC de Assassin’s Creed Origins — três meses após o game chegar às lojas. Com isso, se torna possível a criação de ferramentas que permitam “enganar” a camada dupla de DRM usada pela Ubisoft, abrindo as portas para a pirataria do título.
O anúncio do grupo surgiu no subreddit CrackWatch, no qual muitos usuários estavam especulando se a proteção seria quebrada algum dia. A decisão da desenvolvedora de usar diversas camadas antipirataria gerou críticas entre a comunidade PC, por supostamente implicar no uso excessivo de recursos de processamento, em um game que por si só já demanda uma boa quantidade de recursos.
O caso de Assassin’s Creed Origins é emblemático pela demora na quebra de sua proteção: a maioria dos jogos para PC é “crackeada” em questão de poucos dias, ou, no máximo, em algumas semanas. Para assegurar esse tempo a mais, a Ubisoft aplicou uma combinação do uPlay ao VMProtect e à versão 4.8 do Denuvo como forma de assegurar que somente softwares legítimos iriam funcionar.
O CPY (também conhecido como CONSPIUR4CY) já era um grupo conhecido, graças a seu trabalho desbloqueando o acesso a títulos como Doom, Inside e Resident Evil 7. Embora o Denuvo 4.8 tenha sido crackeado em janeiro (com Sonic Forces), a proteção tripla usada pela desenvolvedora representou uma barreira a mais que garantiu a proteção ao game durante sua janela inicial de vendas.
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