Quando Crackdown 3 foi anunciado, um dos pontos destacados pela Microsoft é que Dave Jones, criador da série, estava envolvido no projeto junto à sua companhia Cloudengine. A companhia seria a responsável por oferecer a tecnologia de nuvem que permitiria ao modo multiplayer do game ter um grande nível de destruição.
No entanto, a versão final do game (que deve chegar às lojas em 2019) não contará mais com a presença de Jones, tampouco com a Cloudengine. O criador da série agora trabalha pela a Epic Games (de Fortnite), que adquiriu sua companhia no começo deste ano — o que fesz com Jones assumisse a posição de diretor de nuvem e estratégias de eSports na Epic.
Durante a E3, o chefe do Microsoft Studios, Matt Booty, confirmou à Polygon que o modo de destruição de Crackdown 3 continua presente no game. No entanto, ele não deixou claro qual tecnologia ou estrutura de rede está sendo utilizada no momento, mas confirmou que a Sumo Digital é a única parceira envolvida atualmente no processo de desenvolvimento — inicialmente, a Reagent Games também estava envolvida no projeto.
Situação da Reagent é desconhecida
“Sabe, não vou me estender nos aspectos técnicos. Vamos dizer simplesmente que temos acesso a uma ótima infraestrutura e que o game tem uma ótima tecnologia nele, e que vamos combinar esses dois aspectos em uma maneira que faça mais sentido”, afirmou Booty. “Como você sabe, qualquer game tem várias pessoas que nos ajudam com o conteúdo e algum desenvolvimento, mas a Sumo é nossa principal... a Sumo é nosso principal parceiro com Crackdown”.
O estado atual da Reagent Games é um mistério: embora ela fosse uma entidade separada da Cloudengine, ela tinha ligações próximas com ela —Dave Jones era um de seus fundadores e atuava como diretor criativo de Crackdown 3 nela. A última mensagem da empresa em redes sociais data de janeiro de 2017 e, em entrevista à Polygon, vários funcionários da desenvolvedora confirmaram que acompanharam Jones em sua transição para a Epic Games, assumindo cargos diferentes por lá.
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