Ori and the Blind Forest trouxe à tona algumas das melhores memórias dos tempos áureos do gênero plataforma, no estilo mais clássico, enraizado, com exploração orgânica de cenários em progressão lateral, coleta de itens, backtracking, um monte de áreas escondidas e os demais elementos que compõem a receita.
Anunciado na E3 2017, Ori and the Will of the Wisps promete dar continuidade a esse tom ajustado na medida certa do encanto, com magia, trilha sonora marcante, personagens inesquecíveis e, é claro, um gameplay extremamente funcional. É isso que pudemos constatar em nosso teste do game na E3 2018. Confira o gameplay aqui em cima!
Manutenção do brilho
Ori and the Will of the Wisps, convenhamos, não tinha uma missão muito difícil pela frente. O primeiro brilhou tanto que a tarefa da sequência, por assim dizer, é fazer a manutenção do que já funciona: robustecer um pouco o combate, ampliar a duração do jogo, trazer um mapa ainda mais diversificado, mais bosses e mais variedade de inimigos.
O visual pode ficar intacto. Ori é uma daquelas peças raras que beliscam com o conceito de “arte” e rapidamente remete o jogador a essa palavra. Os efeitos de partículas são incríveis; em Will of the Wisps, a movimentação de Ori parece estar ainda mais fluida.
O combate ficou mais visceral também: golpes rápidos, desencadeados e combinados ao uso do gancho que você confere no vídeo acima, asseguram um ritmo delicioso na pancadaria. Sutis beliscadas com o RPG, com barra de energia acima de cada inimigo, árvore de habilidades, upgrades e tudo mais.
O level design é outro elemento crucial num jogo que se propõe a ser 2D. A jogatina que você vê na abertura desta notícia mostra uma área secreta acessada perto de um local com espinhos – do tipo: caia num precipício e se arrisque. Não havia um abismo: havia uma região escondida com um amplificador da barra de energia.
Esses e outros segredos serão embalados pelo encanto de Ori and the Will of the Wisps em 2019 exclusivamente no Xbox One e no Windows 10. Não é preciso fazer muito aqui; apenas dar continuidade ao belo trabalho realizado pela Moon Studios em 2015. O que você acha? Esboce suas expectativas aqui embaixo, na seção destinada aos comentários.
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