Prestes a fazer sua estreia no PC, a série Yakuza tem encontrado bastante sucesso no Ocidente em tempos recentes, motivando a SEGA a trazer para cá os lançamentos mais recentes da série. Segundo John Clark, da divisão europeia da empresa, o motivo para a boa aceitação dos jogos por aqui decorre do fato de que eles estão totalmente comprometidos com a visão original de seus criadores.
“Da minha experiência do Japão como um mercado, o que vemos é algo que para nós é uma publicação e desenvolvimento muito tradicionais: single player, baseado na história, sequência, sequência, sequência”, afirmou Clark à Games Industry. “É isso é algo que funciona no Japão. O que está acontecendo aqui é que a franquia Yakuza está sendo trazida ao Ocidente e não está sendo mudada para o mercado ocidental, em termos de gameplay”.
Fórmula que funciona
“Não estamos transformando todo título Yakuza em um jogo de Yakuza de mundo aberto. Isso não é o que está acontecendo. Estamos representando a propriedade japonesa, o cronograma japonês, os conteúdos japoneses para a audiência relevante no Ocidente. E se é preciso fazer uma mudança ou não, eu não sei. Mas parece ser bem-sucedido e parece estar funcionando”.
No passado, a SEGA chegou a mudar vários detalhes nos lançamentos ocidentais de Yakuza, alterando elementos da trama e apostando na dublagem de figuras famosas como Mark Hammill e Michael Madsen. Após abandonar esses esforços, a empresa obteve sucesso ao apostar somente na tradução de textos e na permanência de conteúdos que antes haviam sido retirados por ser considerados “orientais” demais para o público norte-americano.
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