No último fim de semana, a Polygon relatou que um vendedor do Marketplace da Amazon recebeu uma notificação legal pedindo que ele retirasse seu anúncio de uma cópia usada de The Evil Within 2. Segundo o vendedor, ele decidiu vender uma cópia lacrada do jogo após perceber que nunca a abriria e que não precisava dela mais.
Em uma entrevista concedida à Eurogamer, Pete Hines, chefe de comunicações e marketing da empresa, explicou os motivos pelos quais sua divisão legal — a Vorys — entrou em ação. Segundo o executivo, o problema foi que o vendedor, Ryan Hupp, estava listando seu jogo como se ele fosse “novo”.
“Não é novo”
“Tudo o que estamos dizendo é que se é um produto que já teve um dono, você tem que vendê-lo como um produto que já teve um dono”, explicou Hines. “Você pode ter aberto ele, jogado por cinco horas, pego qualquer coisa que estivesse lá dentro, colocado de volta no plástico e dito ‘hey, isso é novo’. Não é novo — você era dono dele, você o comprou, então só o liste como um game usado. É isso, fim do argumento”.
“Você pode ter aberto ele, jogado por cinco horas, pego qualquer coisa que estivesse lá dentro, colocado de volta no plástico e dito ‘hey, isso é novo’"
Segundo o executivo, a Bethesda não é contra a venda de jogos usados, contanto que eles sejam vendidos de forma adequada. “Você não pode dizer que é novo porque eu não tenho maneiras de verificar isso, e no fim essa pessoa é nosso consumidor e temos que lidar com ele se há alguma coisa faltando ou coisas que aconteceram, e somos nós que temos que arrumar isso”, finalizou Hines.
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