The Division foi um game que cresceu muito com o passar dos anos, ganhando novos itens e mecânicas que o ajudaram a se tornar muito melhor do que em seu lançamento inicial. Infelizmente, não foi todo mundo que comprou o primeiro que viu isso: a falta de conteúdos e bugs iniciais fizeram com que muita gente abrisse a mão dele antes que a Ubisoft corrigisse esses problemas.
The Division 2 surge como uma nova chance para que essas pessoas entendam o quanto a série cresceu e se tornou um fenômeno multiplayer. Durante a BGS 2018, tive a chance de testar a demonstração presente no estande da Microsoft e sai com vontade de jogar mais e explorar mais a fundo esse “RPG de tiro” (ou shooter com elementos pesados de RPG, dependendo da sua preferência).
A demonstração não perde tempo e coloca o jogador em meio a uma Washington destruída, com o objetivo de parar uma gangue local equipada com armamentos pesados. Acompanhado por três outros jogadores, chequei meus equipamentos e parti para a ação, marcada pelo uso de proteções, gadgets e táticas de flanqueamento.
Sensação de familiaridade
Quem jogou o primeiro The Division se sente imediatamente em casa: a jogabilidade continua sólida, e seus tiros continuam fazendo com que números saltem do inimigo, indicando sua proximidade com a morte. O que está diferente é tanto a ambientação, que é menos sombria, e o tamanho dos mapas.
O trecho apresentado apresentava uma arena de combate bastante aberta, o que permitia tanto aos meus aliados quanto aos inimigos usar táticas mais variadas. Em uma situação, decidi seguir por um segmento lateral da fase, enquanto meu grupo ia pelo centro: o resultado foi que, concentrados em matar meus aliados, a inteligência artificial me deu brechas para atacá-la com mais facilidade.
Enquanto a estrutura básica do gameplay e seu ritmo eram os mesmos do game original, tudo parecia mais refinado para trabalhar de forma otimizada e dar ao jogador as informações de que ele precisava. Nesse sentido, me chamou a atenção a especialização de cada personagem, que desde o começo já oferece uma arma especial com propósitos variados.
No meu caso, a classe escolhida vinha equipada com um lançador de granadas, que se mostrou ótimo para iniciar ataques contra grupos de inimigos ou derrotar adversários com armaduras reforçadas. A munição disponível era limitada, garantindo que eu não pudesse abusar desse recurso e me forçando a usá-lo somente quando fosse totalmente necessário.
A demonstração disponível na BGS 2018 é curta, e está longe de mostrar tudo o que podemos esperar de The Division 2 – a história, por exemplo, sequer é tocada no que é oferecido ao público. Mesmo assim, no que diz respeito a primeiras impressões, a Ubisoft acertou em cheio no que decidiu trazer ao evento este ano.
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