Além de jogar a demonstração de The Division 2 que a Ubisoft trouxe para o estande da Microsoft na BGS 2018, também tivemos a oportunidade de conversar com sua equipe de produção. Graças à ajuda da Warner Bros, conversamos com Chloé Hammond, pesquisadora de propriedades intelectuais da empresa que fez todo o trabalho que serviu como base para a construção do novo game.
Segundo ela, a decisão de trazer a sequência para Washington foi algo natural, devido às características da cidade. Em The Division 2, somos apresentados a uma história que acontece 7 meses depois da catástrofe da Black Friday e temos que descobrir o que aconteceu com o Presidente dos Estados Unidos e aqueles que estavam no poder – algo que resulta em oportunidades tanto para o roteiro quanto para o gameplay.
“Washington tem tantas qualidades em termos de áreas diferentes, diferentes vizinhanças. Há o National Mall, que é um espaço super amplo, e a área de Georgetown, que tem prédios baixos e ruas estreitas, a Ilha Theodore Roosevelt, que é uma área pequena no meio do Potomac, que é o rio de Washington D.C, e você tem mais natureza”, explicou Chloé.
"todo elemento se encaixa em nossa visão criativa, e esse é o tipo de mundo que queríamos construir e o playground que queríamos oferecer aos jogadores"
“Então todo elemento se encaixa em nossa visão criativa, e esse é o tipo de mundo que queríamos construir e o playground que queríamos oferecer aos jogadores, porque eles não vão lutar da mesma maneira em espaços abertos em que você pode ir em 360 graus”, continuou a pesquisadora.
Cenário realista
Chloé explicou que a maior parte da Washington de The Division 2 vai seguir a mesma escala do mundo real, e que os moradores da cidade vão reconhecer muitas vizinhanças e ruas. A fidelidade à vida real também diz respeito às características culturais dos cidadãos, que formam milícias que podem ajudá-lo a combater inimigos – elemento que faz sua estreia no game.
Para conseguir essa ajuda, você vai ter que cumprir missões de facções e garantir que elas também possam sobreviver nesse cenário de desastre. A promessa é que a história vai dar prosseguimento ao cliffhanger deixado pelo primeiro The Division, também mantendo de certa forma alguns detalhes que lembram que o problema principal começou durante as festividades natalinas.
Chloé explica que a decisão de trazer um novo time de agentes faz sentido no que diz respeito às mecânicas de RPG, que exigem uma “tabula rasa” para que o jogador evolua um novo personagem e o molde a seu estilo de jogo. Entre as novidades encontradas estão um novo sistema de especialização no nível 13, inimigos com mais animações e uma narrativa aprimorada. “Nós realmente ouvimos a comunidade e o que eles queriam e implementamos isso na sequência”.
Isso também se aplica no que diz respeito ao suporte de The Division 2, que deve ser tão ou mais longo do que o de seu antecessor. “Não esperávamos que o primeiro game fosse ser um sucesso tão grande, mas agora estamos preparados”. “Estamos dando à comunidade o que eles nos dão em ritmo diário. Há tanto amor, tanto investimento, então é claro que vamos dar suporte ao game. Tanto o primeiro quanto o segundo jogo, contanto que as pessoas continuem jogando”.
Categorias