Em uma audiência realizada com o Comitê de Digital, Cultura, Mídia e Esportes do Reino Unido, a Electronic Arts defendeu o uso de caixas de loot, que classificou como “mecânicas surpresas”. Segundo Kerry Hopkins, que estava defendendo a empresa, recursos desse tipo são “bastante éticos” em sua aplicação dentro de games.
“Se você vai a uma — eu não sei qual é a sua versão da Target —, uma loja que vende muitos brinquedos, e você procura por brinquedos-surpresa, o que você vai descobrir é que isso é algo de que as pessoas gostam. Eles gostam da surpresa. E então, é algo que tem sido parte dos brinquedos há anos, seja Kinder Ovos, ou Hatichmals, ou LOL Surprise”, afirmou Hopkins.
EA diz que jogos não viciam
Segundo ele, a implementação de caixas de loot que a EA faz em séries como FIFA é bastante ética e segue os mesmos preceitos. “Isso é divertido para as pessoas”. Ela também negou que a mecânica tenha ligações com jogos de azar e que “discorda” que haja indícios de que ela possa levar pessoas a ficar viciadas.
“Eu diria que a Electronic Arts já é uma companhia muito responsável”
Diante a sessão, um dos membros do comitê afirmou que a indústria dos games poderia fazer mais para lidar com esse tipo de situação, mas a EA se manteve firme em sua posição. “Eu não acho que podemos concordar em dizer que games são viciantes”, afirmou Hopkins. “Eu diria que a Electronic Arts já é uma companhia muito responsável”.
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