Criar jogos é mais do que juntar mecânicas e elementos artísticos. Um bom game é refinado, extremamente balanceado e deve funcionar de diversas maneiras. E é isso que os desenvolvedores fizeram em Bloodstained: Ritual of the Night, que foi feito para ter chefões que podem ser derrotados somente com a adaga ou sem tomar dano.
Foi justamente isso que Koji Igarashi repassou para os criadores de chefes da equipe: todo e qualquer inimigo de elite precisava ser derrotado por eles sem tomar dano usando somente a adaga. Ou seja: o trabalho dos desenvolvedores foi penoso.
Pode parecer exagero, mas somente dessa forma a equipe de criação podia mensurar a dificuldade do chefão e saber se o que estava em desenvolvimento era justo com os jogadores. As informações vieram do próprio Igarashi em entrevista ao site Gamasutra.
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“Nós nos asseguramos que seria possível derrotar um chefão sem tomar um único ataque, independentemente da dificuldade, e isso ajudou a reduzir o número de ataques injustos. Remover essa ‘injustiça’ permite aos jogadores pensar no que eles poderiam fazer de diferente para evitar a tela de Game Over. Isso faz com que eles [jogadores] queiram desafiar o chefe novamente com um método diferente”, disse Igarashi.
Bloodstained: Ritual of the Night já está disponível para Xbox One, PS4, Nintendo Switch e PC.
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