Anunciada pela Bethesda poucos meses antes da QuakeCon 2019, a Quake Pro League é a nova liga competitiva de Quake Champions que iniciou sua primeira etapa durante o evento. Embora eu nunca tenha dado muita atenção para o game até então, confesso que estou interessado em testar minhas habilidades e aprender um pouco sobre ele após assistir algumas etapas da competição.
O jogo mantém intacto o DNA da série, apostando em um multiplayer competitivo no estilo mata-mata com partidas que duram um máximo de 10 minutos. É tudo bastante rápido e intenso, com mapas labirínticos que escondem armas e upgrades em pontos específicos, garantindo tanto áreas para se recupera de um confronto que não foi muito bem-sucedido quanto pontos bons para fazer emboscadas.
O nome “Champions” vem do fato de que vários personagens do universo da Bethesda estão presentes, junto às faces típicas ao universo de Quake. Isso significa que, além de um personagem como Athena, você também vai poder escolher assumir a pele de BJ Blazkowicz ou do Doom Slayer.
As coisas aqui funcionam de forma diferente de Overwatch: a escolha de personagens vai mudar sua habilidade especial (que pode ser um gancho para se movimentar mais rapidamente, ou uma turreta com duração limitada) e nada além. Isso significa que a velocidade de movimentação será a mesma, bem como o acesso aos 7 tipos de equipamentos disponíveis – o que só serve para deixar ainda mais importante o processo de escolha do personagem usado.
Estratégia com ritmo intenso
Quake Champions e, consequentemente, a Quake League, tem algo que eu valorizo bastante na hora de acompanhar um eSports: a facilidade de entender o que está acontecendo. Você pode não dominar muito bem o layout dos mapas ou saber o que cada arma faz, mas, ao acompanhar as partidas, mesmo quem nunca jogou o game consegue fazer uma leitura fácil da situação de cada jogador e quem está com a vantagem.
Assim, mesmo sem a ajuda de comentadores, dá para se divertir com o que está acontecendo – especialmente quando fica bem claro que o objetivo central é eliminar o oponente da foram mais eficiente possível. Também me chamou a atenção a grande verticalidade do título: há plataformas para saltar entre níveis e teleportes que garantem a mobilidade dos jogadores e contribuem para o ritmo rápido dos combates.
Como não há pontos necessariamente seguros (ataques podem vir de cima o de baixo a qualquer momento), os jogadores de Quake Champions precisam se mover constantemente. Com isso, temos a garantia de confrontos constantes, resultando em um game que se encaixa muito bem no universo dos eSports.
Acompanhe a Quake Pro League
As finais da primeira etapa da Quake Pro League estão acontecendo neste domingo (28) e podem ser acompanhadas através do canal oficial do game na Twitch. A primeira temporada será dividida em quatro etapas e reunirá 20 jogadores ao redor do mundo para competir no modo de jogo “Timelimit Duel”.
What a great way to end my participation on @QuakeCon. Thanks for the huge support guys! https://t.co/dNNSVQeyIF
— nosfa (@nosfa_qc) July 28, 2019
Enquanto a maioria dos competidores é de fora do Brasil, temos um representante nacional presente na competição: Felipe Barbosa, o Nosfa. Ele terminou a primeira etapa da competição em décimo primeiro lugar, terminando sua participação com 10 vitórias e 9 derrotas e levando para casa um prêmio de US$ 3 mil.
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