Logo após o seu lançamento, Call of Duty: Modern Warfare 2 chamou a atenção de algumas pessoas por conta da missão “No Russian”. Para quem não se lembra, essa é aquela na qual você pode atirar em civis e inclusive há a chance de pulá-la caso opte por não ver as cenas. Sendo assim, era de se esperar que ela dividisse opiniões, e isso aconteceu até mesmo dentro da Infinity Ward.
“A missão ‘No Russian’ dividiu o estúdio. Um lado dele achou que seria melhor assumir o controle de um dos seguranças do aeroporto que foi pego de surpresa com a situação, enquanto outros gostaram da forma como ela foi apresentada. Lembro que estava criando todos os civis para o estágio e foi uma etapa difícil, pois em um determinado momento disse a mim mesmo que não precisava ser tão violento”, comentou Joel Emslie, chefe de arte da produtora, ao site Game Informer.
Entretanto, isso mudou um pouco ao mostrar o trabalho para sua esposa, que fez comentários como “cadê o sangue e todas aquelas coisas voando”. Isso fez com que ele acabasse incluindo detalhes adicionais para deixar tudo um pouco mais próximo do real.
Polêmicas no novo jogo?
Com isso, a pergunta que não quer calar é se Call of Duty: Modern Warfare vai trazer algum elemento contraditório ou digno de discussões, algo que permeou a essa divisão da franquia (para quem não se lembra, o primeiro Modern Warfare tinha o trecho no qual você controlava um soldado prestes a morrer e o terceiro episódio apresentou um momento no qual terroristas explodiam um caminhão ao lado de uma mãe e uma criança).
“A resposta é que o jogo todo será assim [com momentos para refletir e até mesmo chocar os jogadores]. Acredito que há uma certa quantidade de momentos [como estes], e as pessoas terão a chance de escolher os seus favoritos”, comentou Taylor Kurosaki, diretor de narrativa da Infinity Ward.
Call of Duty: Modern Warfare será lançado em 25 de outubro, com versões para PC, PlayStation 4 e Xbox One.
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