E3 pode mudar e ser totalmente aberta ao público em 2020

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A E3 não é mais a força que um dia foi, com diversas empresas optando por fazer seus eventos separadamente e fugir do barulho insurdecedor que o evento causava. Agora, já sem o mesmo prestígio de antes, os organizadores da E3 planejam tornar torná-la em um evento que lembra muito mais um festival com influenciadores e a presença do público.

A Electronic Entertainment Expo começou como uma convenção voltada para a imprensa e membros da indústria de games, mostrando as novidades e planos para o futuro. Com o tempo, a E3 se tornou o principal evento de jogo eletrônicos do mundo, sendo o palco de revelações não somente de jogos, mas hardware, chamando a atenção do público, que não podia participar diretamente dele. O problema é que algumas empresas notaram que era fácil "se perder" em meio a tantos anúncios que aconteciam com apenas algumas horas de diferença.

Fonte: Kotaku/Reprodução

A Nintendo notou que tinha força o suficiente para "abandonar" as conferências da E3, iniciando os seus Nintendo Direct quando quisesse, tendo um impacto maior por não precisar competir tanto com os anúncios de outras empresas. Fora que reduziria os custos de uma conferência enorme, como Sony e Microsoft já começavam a fazer.

Em 2019, além da Nintendo, a Sony também optou por não fazer uma apresentação na E3, mostrando que existe um vácuo no evento, mesmo com ele abrindo alguns dias para consumidores. Agora, a Entertainment Software Association está com planos para transformar a E3 para que ela não deixe de ser relevante.

A ESA começou uma reformulação para a E3 2020, começando por chamá-la de um "festival" que deve atrair fãs, mídia e influenciadores. Basicamente, em vez de se apoiar tanto em empresas como Microsoft, Nintendo e Sony, a E3 deve tentar focar mais celebridades e experiências do que tentar ser um evento que as pessoas aguardam todos os anos para conhecer novos jogos e consoles.

Além disso, a ESA quer aumentar o número de visitantes para a E3 em até 10 mil pessoas, chegando ao número total de 25 mil potenciais visitantes do evento, algo que demonstra um desejo de transformar o evento em algo muito mais voltado para o público do que para a indústria, como sempre foi.

Por um lado, é compreensível que a ESA busque novas formas de manter a relevância da E3, mas ao afastá-la do seu objetivo principal até agora, que é uma exposição para a indústria de games, e se tornar algo voltado mais ao público, parecido com o que a Gamescom e a BGS são, talvez ela perca a relevância que ainda sobra.

Será que essa jogada vai dar certo ou seria esse o começo do fim da E3, como várias outras mudanças no passado já foram alardeadas? Dê a sua opinião nos comentários abaixo.

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