No início de 2019, a primeira grande investigação sobre times de e-sports revelou que jogadores profissionais de Counter-Strike: Global Offensive (CS: GO) estavam sob investigação por manipular resultados de partidas profissionais, visando às apostas. No último mês, foi publicado que seis australianos, que tinham conexão com essa rede de apostas, foram presos, mas logo em seguida liberados, pois “estavam aguardando novas investigações”.
Agora, a ABC News publicou que uma equipe australiana da Overwatch Contenders também está sob a mira das investigações. A Unidade especializada em esportes da Polícia de Victoria vem averiguando denúncias de que o dono do time da Contenders estaria envolvido com o crime organizado, após relatos de “anomalias nas apostas”, durante jogos da equipe australiana.
“Não há nenhum teste para verificar se uma pessoa é adequada para ser proprietária de uma equipe de e-sports”, disse Ian Smith, comissário da Polícia de Victoria.
Considerando o tamanho dos prêmios que vem sendo oferecidos nos campeonatos de jogos online, como Fortnite (US$ 100 mil) e DOTA (US$ 18 mil), não é de se surpreender que investigações contra esse tipo de crime estejam começando a surgir também neste meio virtual.
Em uma entrevista a ABC News, o comissário da integridade do e-sport Ian Smith afirmou: “[O e-sport] teve um grande impacto em todo o mundo. O fato de que agora pessoas podem ser presas por esse tipo de coisa elevou a seriedade com que as pessoas estão lidando com este problema”.
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