Lançado na semana passada, Call of Duty: Modern Warfare superou a estreia do antecessor, Black Ops 4, antes mesmo de completar uma semana de apresentado ao público. Vendendo 39% a mais de cópias físicas que o anterior, o Modern Warfare também assumiu a liderança de vendas no Reino Unido, ultrapassando o FIFA 20. Segundo divulgado pelo GamesIndustry, 62% da vendas foram para Playstation 4, comprovando o investimento que a Sony vem fazendo no público britânico. Já no Xbox One, as compras giraram em 38% das compras.
A Activision considera o jogo um sucesso, apesar de não ter tido desempenho semelhante a estreia de Call of Duty: WWII. O jogo de tiro, gira em torno de táticas e avaliação no final de cada nível, e há a tentativa de salvar os civis em meio a uma guerra. A pontuação é dada a partir do número de inocentes e vilões mortos. A estratégia demanda atenção para o uso das armas.
Enredo envolvido em polêmica
Segundo os produtores, a Infinity Ward e Activision, o enredo de Call of Duty: Modern Warfare narraria a crueldade da guerra, utilizando como fonte eventos reais. No entanto, determinado momento da história no jogo causou incômodo ao público: a alusão da "Autoestrada da Morte", evento no Kuwait onde mais de 300 soldados morreram, foi atribuída aos russos, apesar da autoria ter sido dos Estados Unidos. O ataque cometido pelos EUA na Guerra do Golfo foi modificado no jogo, utilizando como argumento uma cena onde soldados russos atacam os civis, para atribuir a culpa à Rússia.
A polêmica causou vários comentários de jogadores pela internet. Inclusive, na semana passada, a Activision Rússia confirmou em nota que não lançaria o Modern Warfare em sua loja digital, por acreditar que o jogo apresenta histórias moralmente complexas “onde não existem nem branco nem preto, ou puramente mau ou puramente bom”.
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