A Riot Games, desenvolvedora de League of Legends, elaborou um acordo para indenizar funcionárias que denunciaram a empresa por sexismo e discriminação de gênero, com altas disparidades salariais, em US$ 10 milhões. O processo de ação coletiva foi resolvido em agosto e teve início em 2018, a fim de restituir as mulheres que trabalharam para a companhia pelos últimos cinco anos, algo em torno de mil funcionáris elegíveis.
“Estamos satisfeitos por ter um acordo proposto para resolver completamente o processo de ação coletiva. O acordo é outro passo importante adiante e demonstra nosso compromisso em cumprir nossos valores e para tornar a Riot um ambiente inclusivo para os melhores talentos do setor“, disse o porta-voz da Riot, segundo Los Angeles Times.
A companhia também se comprometeu a melhorar o ambiente de trabalho e seus valores, inclusive quanto denúncias e abusos de quaiquer formas dentro da organização. Com salários e práticas trabalhistas reformulados, resta aguardar a aprovação da Corte para concluir o processo.
Entenda o caso
Em 2018, duas funcionárias entraram em processo contra a Riot por “discriminação endêmica de gênero e promoção de um ambiente ‘masculino'", anteriormente apurada pela repórter Cecilia D'Anastasio, do Kotaku. Mesmo com a reportagem e a promessa de melhorar as condições trabalhistas, aparentemente não houve mudança, gerando protestos dentro da empresa, reforçados por uma proposta de arbitragem privada da Riot, já em 2019.
A sugestão de arrastar o andamento do processo com a arbitragem criou um clima preocupante dentro de desenvolvedora, culminando em greves na sede em Los Angeles, EUA. Assim, várias mulheres levaram cartazes e protestaram contra as más condições na empresa, revelando uma situação insustentável que precisava de soluções rápidas e eficientes.
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