The Witcher 3 estreou no Nintendo Switch em outubro de 2019, mas o processo de transferir o jogo para o console da Nintendo foi um pouco mais complicado que os jogadores pensam. Em uma entrevista recente com o VentureBeat, o CEO da Saber Interactive, Matthew Karch, contou quais foram os problemas para adaptar a versão na plataforma.
"Quando o primeiro port foi concluído, o jogo estava rodando a 10 frames por segundos, estava tomando 50% a mais de memória do Switch e o tamanho da build era 20 GB mais pesado que o maior cartucho do Switch", revelou o representante do estúdio na ocasião.
Para encaixar o jogo nessas limitações, Karch citou que a equipe pensou em várias coisas, como cortar alguns NPCs do game. "Por exemplo, depois de cortar o número de NPCs em 30%, nós começamos a receber reclamações de que os níveis, especialmente em Novigrad e Toussaint, pareciam muito vazios. Tivemos que reintroduzir a maior parte dessas opções e encontrar otimizações criativas para aumentar a taxa de quadros", completa.
Os pontos trabalhados pela equipe foram a respeito das animações dentro do jogo, inteligência artificial, renderização, simulação de roupas e muitas outras. Eles chegaram a reescrever o algoritmo de como a grama era criada e renderizada dentro do game, bem como outros detalhes da natureza como as árvores, a iluminação e as sombras — mas deixando tudo o mais próximo do original. O processo, segundo ele, foi cercado de 12 meses intensos de adaptação.
As comparações em julho deste ano mostravam que o jogo no console rodava entre 540p e 720p e o Digital Foundry fez uma avaliação pesada do game no lançamento — você confere como foi o resultado aqui mesmo no Voxel.
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