No início dos anos 2000 a Microsoft conseguiu redefinir os jogos. Nessa época, o mercado era dominado pela Sony, Sega e Nintendo que viviam se digladiando pela supremacia. A companhia de Bill Gates soube se aproveitar bem disso criando uma maneira nova de jogar com o Xbox Live.
Nessa última década, não há como negar que a marca Xbox, apesar de algumas jogadas estranhas, conseguiu se destacar como mais poderoso console do mercado capaz de competir com qualquer um.
A Microsoft assumiu riscos com franquias muito respeitadas e estúdios. Além disso, ajudou estúdios independentes a transformarem alguns de seus títulos nos melhores do mundo.
Em nenhuma ordem, segue alguns dos melhores jogos para Xbox (incluindo o One) da última década. Vamos, lá!
Forza Horizon 4 (2018)
O lançamentos de novos jogos dessa série favorita por muitos jogadores foi uma boa sacada para o Xbox. Mas o que teve peso mesmo foi um novo desenvolvedor no controle. A britânica PlayGround Games deu início a sua jornada com o título original para o Xbox 360. Mas no Horizon 4, foram obtidos feitos incríveis em todos sentidos relacionados ao game.
Cuphead (2017)
A ideia em si não chega a ser algo novo e nem há uma exclusividade aqui, mas o jogo de propriedade da Microsoft tem o seu charme pessoal. Cuphead, é um claro exemplo de que aguardar e ter paciência para lançar um game apenas quando ele estiver bem lapidado não é uma má ideia.
Muito bem polido e com bases sólidas de inspiração em plataformas 2D/ boss rush, o jogo mostra que o trabalho valeu a pena e cada premiação ganha foi merecida. Tudo corre quase que fluidicamente, sem grandes imperfeições, sendo um desafio interessante para quem não vê problemas em trabalhar para o diabo.
Sunset Overdrive (2014)
A empresa Insomniac Games realmente conseguiu transformar o jogo de mundo aberto Sunset Overdrive em um título excepcional. Assim como em o Homem Aranha, o Overdrive oferece a liberdade de transitar de um lado para outro das ruas da cidade para encarar uma variedade de inimigos.
A estética do jogo, a trilha sonora, a jogabilidade e o excelente nível de personalização são algumas das razões do sucesso.
Alan Wake (2010)
Alan Wake é, provavelmente, o melhor representante de um período da década onde jogos “cinematográficos” estavam em evidência. Isso permitiu levar para o jogo uma estrutura parecida ao de um programa de TV. O início de cada capítulo com o “Previously on Alan Wake”, é um claro exemplo disso.
Esse jogo serviu como uma espécie de base para o Quantum Break and Control se inspirar. Aliás, considerando que Control se deu até bem, pode ser interessante para Remedy encontrar alguma maneira de trazer de volta Alan Wake para o Xbox.
Titanfall (2014)
Se o objetivo é animar um bom número de pessoas e conseguir uma base que seja defensora do game, a melhor coisa a se fazer é colocar a Respawn Entertainment no projeto.
A equipe responsável por Call of Duty: Modern Warfare deixou a Activision para trás, deu uma “auto reformulada” e surgiu, em 2010, como Respawn. Logo de cara, o primeiro jogo foi exclusivo para o Xbox e não tinha como dar errado dada a experiência das pessoas envolvidas. Movimentos bonitos, excelência de controle e uma sensação que poucos FPS conseguem passar, eis Titanfall.
Gears of War 5 (2019)
Gears 5 foi considerado como um dos melhores games exclusivos para o Xbox. A versão dá sequência a saga enfrentada pelos humanos contra os reptilianos que tentam a todo custo tomar para si o domínio do planeta Terra.
O jogo conseguiu se aproveitar bem do modo multiplayer oferecendo uma série de modos cooperativos e competitivos para satisfazer os jogadores. Além disso, Gears 5 é, de longe, o exemplo mais brilhante de tudo o que é possível obter do hardware do Xbox One.
Halo: The Master Chief Collection (2014)
Deixando os problemas envolvendo Halo: The Master Chief Collection de lado, o fato é que temos a franquia mais associada ao Xbox. Por isso, qualquer tipo de ideia tem potencial de se sair bem com sucesso meio que automático.
Essa coleção é voltada para os fãs de longa data, mas também é excelente para quem nunca experimentou o jogo. Em outras palavras, entra para os melhores da década porque além de ser bom, praticamente se vende sem esforço.
The Witcher 2: Assassins of Kings (2012)
The Witcher 2 merece seu posto não apenas por ser legal, mas também pelo papel no conjunto da obra. Muita gente que é fã hoje se esquece que a série The Witcher não tinha popularidade até a segunda parcela. O interessante é que temos os mesmos personagens e configurações do primeiro jogo, mas a jogabilidade simplificada e a mecânica de combate reformulada fizeram o diferencial e contribuíram para o sucesso. Além disso, foi o principal responsável pelo insanamente bem-sucedido, The Witcher 3.
Quantum Break (2016)
Logo acima, falamos sobre como Alan Wake estilizou-se com a pegada “programa de TV”. Mas foi em Quantun Break que a Remedy foi à fundo nessa ideia ao levar, para dentro do jogo, episódios reais da série.
Apesar de estar entre os melhores da década, essa façanha deixou o resultado um tanto desajeitado. Mas isso pode ser desconsiderado dado o empenho da Remedy de transformar uma ideia em algo sólido e com uma apresentação e experiência únicas.
Ori and the Blind Forest (2015)
Não há dúvidas de que os games em metroidvania são quase que onipresentes atualmente. Ainda assim, Ori consegue chamar a atenção e se destacar devido a sua fácil jogabilidade e aos gráficos atrativos.
O jogador ganha vários power-ups à medida em que avança e que são muito funcionais em alguns encontros aflitivos do jogo. Quem conseguir superar a dificuldade do game com certeza encontrará em Ori and the Blind Forest algo muito recompensador.