Logo após a confirmação de que os principais torneios de clubes sul-americanos estarão presentes em FIFA 20 através de uma atualização gratuita, a Conmebol emitiu nota oficial apropriando-se dos direitos envolvendo jogos de videogames, especificamente a participação de clubes em competições de sua administração, causando uma crise comercial na indústria dos jogos e podendo gerar complicações para os times.
A iniciativa da confederação, resultado de uma ação envolvendo o Manual de Clubes da Libertadores, onde afirma que "no que diz respeito aos videogames, os direitos licenciados pelos clubes neste manual incluem o uso coletivo da imagem de jogadores e treinadores [...] e o uso da propriedade intelectual dos clubes (incluindo marcas, escudos, uniformes, insígnias e mascotes)", dá totais direitos de comercialização para a agremiação vender os clubes e divulgá-los da forma como bem entender.
O principal ponto a ser questionado por diversos clubes envolve questões contratuais já acertadas com o principal concorrente da EA Sports, o Pro Evolution Soccer, da Konami, onde os times emitiram um comunicado oficial à entidade sentindo-se prejudicados por seus direitos terem sido transferidos ao desenvolvedor de FIFA. Dentre os clubes brasileiros, cinco posicionaram-se contra a Conmebol, exigindo esclarecimentos sobre o repasse do contrato.
Após as reclamações de diversos times do Uruguai, Peru, Argentina, Brasil e outros, a confederação respondeu afirmando que "a respeito da venda de exclusividade por parte de algum clubes na categoria, devemos assinalar que é padrão da indústria a coexistência da presença de clubes tanto no EA Sports quanto em outra empresa", concluiu, citando o exemplo do Barcelona.
A proposta, então, seria uma proposta de divulgação da Copa Libertadores.
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