Muitos projetos de jogos que parecem possuir uma premissa excelente acabam sendo cancelados por algum motivo. E a famosa franquia The Legend of Zelda também possui um título que jamais será visto nos consoles, mas que agora podemos aproveitar pelo menos suas artes conceituais.
O projeto estava nas mãos da Retro Studios, uma desenvolvedora da Nintendo que é responsável por Metroid Prime. As ideias para este game foram exibidas em várias galerias de arte conceitual, e foram desenhadas por Sammy Hall, um ex-funcionário do estúdio. Confira a galeria de imagens a seguir:
Galeria 1
Hall trabalhou no projeto entre 2005 e 2008, um período muito importante para a franquia em geral, com a Nintendo lançando Twilight Princess em 2006, afastando-se do colorido Wind Waker.
Como podemos ver pelas imagens, o tom do jogo seria bem sombrio, com a história servindo como o conto de origem para a Master Sword, sendo ambientada em uma linha do tempo na qual as coisas não terminaram bem, e Link não conseguiu derrotar Ganon em Ocarina of Time.
O mais interessante é que nosso famoso herói não aparece em nenhum momento nas artes, em vez disso, seu lugar foi ocupado por um Sheik (figura que normalmente é vista como disfarces para Zelda).
Galeria 2
Em uma das galerias, o artista escreveu o seguinte “história divertida de origem em pré-pré-pré-produção da Master Sword. [Situado] no final ruim de Ocarina of Time, explora a última jornada de um Sheik (depois de limpeza étnica através de genocídio) que se transformará na Master Sword”.
As imagens incluem uma Deku Tree petrificada, uma criatura sombria semelhante ao Windfish chamada KindlerFish, uma versão da Clock Town de Majora's Mask's, conceitos para a tribo Dark Gerudo e muitas paisagens, monstros e inimigos estranhos.
Mesmo o projeto não tendo seguido em frente, a história de um personagem se transformando na Master Sword foi introduzida em Skyward Sword, sugerindo que algumas de suas ideias foram aproveitadas pela Nintendo.
Para quem quiser conferir mais artes, é possível acessar a galeria aqui.
Fontes
